‘Frei’ Lima de Carvalho e os seus dois regimes: a história secreta do censor que se tornou patrono das artes após o 25 de AbrilCensor de livros durante a ditadura. Em democracia, patrono das artes e do jornalismo, amigo de escritores e de políticos que censurou e atacou. O homem a quem Jorge Amado chamou “Frei Nuno” era uma figura complexa, uma personalidade dupla. Serviu a ditadura e a democracia. Passou incólume. Granjeou distinções. Um funcionário exemplar e sedutor. Enganou quase toda a gente, escondendo o seu segredo. Primeira parte da história de um bom representante da História de Portugal, país que derrubou sem sangue uma longa ditaduraCristina MargatoJosé Pedro Castanheira
Susan Neiman explica a Ricardo Araújo Pereira porque é que a esquerda não é woke. Longa entrevista com a filósofa e escritoraNascida nos Estados Unidos há 69 anos, Susan Neiman, filósofa e escritora radicada na Alemanha, esteve em Portugal em março para falar sobre o seu novo e controverso livro, “A Esquerda não É Woke”. Na Gulbenkian, em Lisboa, falou demoradamente com Ricardo Araújo Pereira sobre os perigos do movimento woke, que se dedicou a analisarRicardo Araújo Pereira
+EA “Arte de Furtar” com unhas digitais, ou uma história de crime que acaba junto à campa de um CorruptoAfinal, quem foi o autor de um dos grandes clássicos do século XVII que voltou a ter plena atualidade? O Padre António Vieira, como durante muito tempo se pensou? Não. Uma história de crime que acaba junto à campa de um CorruptoAntónio Valdemar
OpiniãoA revolução, aos 50 anos: Não, Sim!Como começou o 25 de Abril? Entre outras coisas, começou com um sonoro: Não!Gonçalo M. Tavares
CulturaNo Mindelo, a arte faz-se à sombra de um tamarindeiroCentro de Arte, Artesanato e Design de Cabo Verde, que surgiu da independência do país e da persistência de três amigos, encerra ciclo de homenagem aos fundadores e projeta futuro como vértice de ligação entre a África e a EuropaChristiana Martins
LivrosLivros sobre democracia para os mais novos: de pequenino se escolhe o destino“Dita Dor” e “Sempre!” são dois títulos lançados no âmbito da Missão Democracia, a coleção da Assembleia da República para criançasSara Figueiredo Costa
OpiniãoDesculpem lá isto da liberdade. Pode ser que não dure muito maisÉ quase milagroso que o 25 de Abril celebre 50 anos, dado o reduzido número de apreciadores da liberdadeRicardo Araújo Pereira
BlitzTaylor Swift está mais adulta, destroçada e zangada: a era do fatalismo chegou com “The Tortured Poets Department”Taylor Swift ao álbum número onze: entre mel e fel, nascem no novo e bastante longo álbum “The Tortured Poets Department” canções que já ouvimos antes, uns bons rasgos de clareza e a habitual ‘overdose’ de recadosMário Rui Vieira
ExposiçõesExposições: A liberdade e a inquietação segundo Paula RegoA consciência social e política foi um elemento matricial na obra de Paula Rego. “Manifesto”, nova exposição na Casa das Histórias, em Cascais, mostra a amplitude da sua ideia de liberdadeCelso Martins
VíciosCravos em papel, croché e joalharia: como a arte ajuda a semear AbrilUm pouco por todo o país, multiplicam-se oficinas de criação de cravos duradouros para celebrar o cinquentenário da Revolução. Papel, croché, joalharia e serigrafia são meios para diálogos de compaixão e liberdadeInês Loureiro Pinto
Clara Ferreira AlvesRevolução e FelicidadeSem um módico de felicidade, a liberdade pode deixar de ser um bem essencial. Aqui e em toda a parte
Miguel PradoCarlos EstevesCristiano SalgadoA nossa “conta da luz” é a mais cara da UE? Não, não éPortugal teve no primeiro trimestre o preço grossista de eletricidade mais baixo da Europa, cujos preços finais para famílias também estão acima dos pagos pelos portugueses
Maria João BourbonCristão, marido, conservador. Quem é Mike Johnson, o apoiante de Trump que os republicanos radicais querem afastarEm novo queria ser bombeiro, como o pai — mas este não o deixou. Já em 2016 definia-se “como cristão, marido, pai, conservador de longa data, advogado constitucional e proprietário de uma pequena empresa, por essa ordem”. Apoiante de Donald Trump, vê agora retirado o apoio de muitos republicanos radicais do ex-Presidente dos EUA, que ameaçam com a sua destituição como speaker da Câmara dos Representantes
João Pacheco“Uma guerra de estúpidos e de incompetentes, da parte dos grandes”, como quase todasA liberdade ganha a 25 de Abril de 1974 deve muito ao passado sofrido em África, com sementes de discórdia germinadas em contexto militar. Portugal correria para a democracia sem esse fator? Sem a gangrena social e os gastos com as três frentes de guerra nas colónias? Ninguém poderá adivinhar o grau de importância para a nossa liberdade, mas os movimentos armados africanos ajudaram a tornar insustentável a ditadura portuguesa, que sobrevivia ligada aos destinos do império
Sebastião Bugalho“O regresso dos conservadores”, o derradeiro ensaio de Sebastião Bugalho antes de aceitar o convite da ADO que está em causa no sector conservador português e no futuro da direita não são os valores a elevar como bandeira nem as leis a reverter como programa. O que esta irónica minoria social almeja não é a imposição de uma agenda conservadora, mas a preservação de um espaço de liberdade para se ser conservador. É esse espaço de liberdade que se sente sob ameaça
Luís Pedro NunesComo as conspirações tomaram a DemocraciaProvar que o filho existiu para demonstrar que foi assassinado. As teorias da conspiração substituíram o bom senso
Cristina MargatoJosé Pedro Castanheira‘Frei’ Lima de Carvalho e os seus dois regimes: a história secreta do censor que se tornou patrono das artes após o 25 de AbrilCensor de livros durante a ditadura. Em democracia, patrono das artes e do jornalismo, amigo de escritores e de políticos que censurou e atacou. O homem a quem Jorge Amado chamou “Frei Nuno” era uma figura complexa, uma personalidade dupla. Serviu a ditadura e a democracia. Passou incólume. Granjeou distinções. Um funcionário exemplar e sedutor. Enganou quase toda a gente, escondendo o seu segredo. Primeira parte da história de um bom representante da História de Portugal, país que derrubou sem sangue uma longa ditadura
Henrique BurnayA Europa já não é o que era: para onde vai o Velho Continente e qual o lugar de Portugal na UEAmeaça russa, pressão chinesa, afastamento americano, necessidade de gastar mais em segurança e defesa, protecionismo, financiamento público da economia, contestação social e incerteza. Num continente em transformação acelerada, Portugal precisa de saber o que quer da União Europeia
António ValdemarA “Arte de Furtar” com unhas digitais, ou uma história de crime que acaba junto à campa de um CorruptoAfinal, quem foi o autor de um dos grandes clássicos do século XVII que voltou a ter plena atualidade? O Padre António Vieira, como durante muito tempo se pensou? Não. Uma história de crime que acaba junto à campa de um Corrupto
Ricardo Araújo PereiraSusan Neiman explica a Ricardo Araújo Pereira porque é que a esquerda não é woke. Longa entrevista com a filósofa e escritoraNascida nos Estados Unidos há 69 anos, Susan Neiman, filósofa e escritora radicada na Alemanha, esteve em Portugal em março para falar sobre o seu novo e controverso livro, “A Esquerda não É Woke”. Na Gulbenkian, em Lisboa, falou demoradamente com Ricardo Araújo Pereira sobre os perigos do movimento woke, que se dedicou a analisar
Gonçalo M. TavaresA revolução, aos 50 anos: Não, Sim!Como começou o 25 de Abril? Entre outras coisas, começou com um sonoro: Não!
Christiana MartinsNo Mindelo, a arte faz-se à sombra de um tamarindeiroCentro de Arte, Artesanato e Design de Cabo Verde, que surgiu da independência do país e da persistência de três amigos, encerra ciclo de homenagem aos fundadores e projeta futuro como vértice de ligação entre a África e a Europa
Rui Miguel AbreuÉramos livres no Rock Rendez Vous: a história e as fotografias dos anos selvagens do rock em Portugal valem uma exposição e um livroAbriu portas em dezembro de 1980 e, na primeira década que Portugal viveu em liberdade no pós-25 de Abril, foi “o sítio obrigatório” da música moderna que Lisboa viu nascer e florescer. Uma exposição, “Rua da Beneficência, 175”, e um livro, "Rock Rendez Vous – Uma História em Imagens”, transportam-nos ao palco da sala do bairro do Rego. Rui Veloso, Heróis do Mar, Lena d’Água, António Variações, GNR, Xutos & Pontapés, Pop Dell’Arte, Ocaso Épico, Ena Pá 2000, Rádio Macau e Mão Morta passaram por lá. Uma história visual, para fixar a memória
Sara Figueiredo CostaLivros sobre democracia para os mais novos: de pequenino se escolhe o destino“Dita Dor” e “Sempre!” são dois títulos lançados no âmbito da Missão Democracia, a coleção da Assembleia da República para crianças
Pedro MexiaLivros: Doris Lessing numa história de “terror” e “desastre”“O Quinto Filho”, de Doris Lessing, autora que recebeu o Nobel da Literatura em 2007, surge agora reeditado pela Bertrand. A história de um filho não amado que levanta perguntas corajosas e difíceis
Luís M. FariaLivros: Thomas Hobbes ou como 373 anos depois “Leviatã” ainda levanta questões importantes“Leviatã”, escrito em 1651 e uma obra fundadora da teoria do contrato social foi agora reeditado num volume da Bookbuilders, com introdução e tradução de Francisco Carmo Garcia
Jorge Leitão RamosCinema: A vida adulta de CaravaggioO génio é retratado em “A Sombra de Caravaggio”, filme assinado por Michele Placido com competência industrial. Merecia mais ânimo. Estreia-se a 1 de maio
Mário Rui VieiraTaylor Swift está mais adulta, destroçada e zangada: a era do fatalismo chegou com “The Tortured Poets Department”Taylor Swift ao álbum número onze: entre mel e fel, nascem no novo e bastante longo álbum “The Tortured Poets Department” canções que já ouvimos antes, uns bons rasgos de clareza e a habitual ‘overdose’ de recados
Paulo André CecílioJá podemos ouvir “Dark Matter”, o novo álbum dos Pearl Jam: bem-vindos a uma crise de meia-idadeDele disseram que é um álbum “urgente”, Eddie Vedder apontou-o como “o melhor trabalho” do grupo, mas “Dark Matter” não chega aos calcanhares daquilo que os Pearl Jam fizeram no passado. Há coisas boas, claro: os temas mais acelerados prometem fazer correr suor nos seus concertos ao vivo, e há solos de deixar a cabeça à volta. Mas a palavra chave é, sobretudo, indiferença
Rui Miguel AbreuNo álbum “+351”, Stereossauro põe o coração de Portugal a baterRicardo Gordo, Ângelo Freire, José Manuel Neto e António Chainho dedilham guitarras portuguesas; Pedro Jóia e Tó Trips fazem o mesmo em violas acústica e elétrica. Nas mãos de Stereossauro, há um Portugal que reverbera
Claudia GalhósA linguagem, o corpo e o pensamento: no festival Transborda há poéticas do tempo que passaA vida efémera é retratada na quarta edição do Transborda — Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada, que começa a 27 de abril. Destaque para o Japão de Rafael Alvarez, sábado e domingo no Teatro Joaquim Benite
João CarneiroTeatro: O filme do 25 de Abril de 1974 que ninguém fezA Mala Voadora concebeu uma ficção a partir de um marco real: o 25 de Abril de 1974. As imagens do espetáculo são autênticas, documentais, e abrangem, basicamente, acontecimentos daquela data ou anteriores – neste último caso, e por exemplo, imagens da guerra colonial, de propaganda nacionalista, ou da “mocidade portuguesa” ensinada às crianças. Uma coprodução do MAAT, Teatro Nacional D. Maria II e Escher Theatre (Luxemburgo), a ver no MAAT, em Lisboa, a 26 e 27 de abril, e a partir de outubro noutros locais
Celso MartinsExposições: A liberdade e a inquietação segundo Paula RegoA consciência social e política foi um elemento matricial na obra de Paula Rego. “Manifesto”, nova exposição na Casa das Histórias, em Cascais, mostra a amplitude da sua ideia de liberdade
Celso MartinsExposições: A poesia áspera de Isabel Cordovil em AlmadaNa exposição “A Vaidade Praga-me”, de Isabel Cordovil, encontramos obras que usam a imagem da casa e do seu desmantelamento como metáfora de uma fratura no tempo. Na Galeria Municipal de Arte, em Almada, até 16 de junho
Pedro MexiaActoresEscrevi aqui sobre Michael Gambon, mas podia ter recordado outros actores, todos relacionados com uma ideia do que é ser “britânico”, um icebergue de frieza e educação e um monte de desajustes e tormentas
Inês Loureiro PintoCravos em papel, croché e joalharia: como a arte ajuda a semear AbrilUm pouco por todo o país, multiplicam-se oficinas de criação de cravos duradouros para celebrar o cinquentenário da Revolução. Papel, croché, joalharia e serigrafia são meios para diálogos de compaixão e liberdade
João RodriguesNatas do céu, um manjar dos céusSimples e infalível: como preparar a sobremesa que agrada a (quase) todos
Fortunato da Câmara“A Gina”, um clássico da restauração que rima com liberdadeA Gina não existe no Parque Mayer, em Lisboa, desde 1974, mas sim o percurso da sua proprietária que começou nesse ano uma nova vida no raiar da liberdade. A jovem Maria Georgina trabalhou, acabou por ficar com a casa, mudou-lhe o nome, pegou na batuta e lá vai mantendo a orquestra afinada. Que resista em cada abril, sempre!
A (R)Evolução também se fez no design?Nestes 50 anos depois de 1974, e na área do design, importa pensar em que medida é que a revolução dos cravos se transformou numa verdadeira evolução
Hugo SénecaLer a cores no ecrãA Rakuten lançou dois leitores de livros eletrónicos que permitem o uso de estilete
José GameiroAmor na RevoluçãoNa estrada para Cuba, numa reta ao lado de um campo de girassóis, ele acordou-a...
Ricardo Araújo PereiraDesculpem lá isto da liberdade. Pode ser que não dure muito maisÉ quase milagroso que o 25 de Abril celebre 50 anos, dado o reduzido número de apreciadores da liberdade