Escreve sobre música desde 1989: passou pelo diário A Capital, pelo semanário Sete e agora assina textos na revista Blitz que, como se sabe, sai uma vez por mês. Está convencido que é esse o ritmo ideal.
Depois de adiamento ‘pandémico’ e um cancelamento desapontante para quem pensava vê-lo ao vivo por cá no ano passado, Abel Tesfaye anuncia, por fim, um regresso em grande a Portugal. Fá-lo quando ‘Blinding Lights’ é, há mais de dois anos, inquilino permanente dos ouvidos de toda a gente. Fá-lo, literalmente, no cimo do mundo, pretexto ideal para (re)ler um texto publicado a 8 de janeiro de 2022, aquando do lançamento de “Dawn FM”, o álbum que The Weeknd virá mostrar a Algés no fim da primavera
Debaixo de uma luzidia superfície mainstream que ainda vivia das glórias nascidas dos anos 80, emergiam no início da década de 90 forças alternativas que alterariam a paisagem da música, do rock de múltiplas nuances (do pesado ao ‘indie’) e mais além. Viajemos no tempo até 1993 à descoberta de futuros clássicos
50 anos de um dos maiores álbuns de sempre do rock e o mais bem-sucedido da carreira dos Pink Floyd: tudo o que o fã deseja saber sobre o que, em diversos formatos, vai chegar às lojas a 24 de março
Prodígio da guitarra, foi um dos expoentes da cena ‘rhythm and blues’, e ‘british beat’ nascida na Inglaterra da primeira metade dos anos 60. Fez parte da mesma geração de Eric Clapton, que veio a substituir nos Yardbirds, e Jimmy Page, que tomou o seu lugar na mesma banda, uma ‘santíssima trindade’ que influenciaria o rock desde então. Morreu esta semana, aos 78 anos. Há alguns anos, olhava para trás: “Dou graças pelo que tenho. Estive sempre do lado dos meus instintos”
“Passei o verão a dizer: ‘estou a trabalhar para os U2 portugueses, o que também é bom’”, explica em exclusivo à BLITZ o artista visual João Pombeiro, que começou por recusar um trabalho “muito grande” quando ainda não sabia que era a banda de Bono que o encomendava. Contudo, os irlandeses insistiram, e é mesmo assinado pelo português o vídeo com que os U2 anunciaram o álbum “Songs of Surrender”
Baixista e vocalista, Midus esteve no boom do rock português dos anos 80 com os Roquivários, fixando no imaginário coletivo o imorredouro refrão “Cristina, não vais levar a mal/ mas beleza é fundamental”. Gravou depois dois singles a solo e “desapareceu”, rumo a Londres, onde acabou por se estabelecer e tocar com grandes estrelas, de Bryan Ferry a Melanie C., das Spice Girls. 40 anos depois dos primeiros passos, lança o primeiro álbum a solo e conta, na primeira pessoa, uma história desconhecida
Começou aos 7 anos e aos 10 já dava concertos. Fez parte de Mini-Pop, Jafumega e Bandemónio. Produziu os maiores sucessos de Da Weasel, Silence 4 e Pedro Abrunhosa. Partilha relíquias de Prince em Minneapolis, Brian Eno em Londres ou cantorias em Matosinhos. Músico exímio, dedicado ‘jazzman’, contador de histórias. Neste final de 2022, republicamos não apenas uma entrevista de vida, mas sim um desfile de memórias de meio século de pop/rock em Portugal. Vale a pena (re)ler
Na reta final de 2022, recordamos os melhores álbuns internacionais do ano para a equipa da BLITZ. Em primeiro lugar está “Mr. Morale & The Big Steppers, disco difícil, complexo e necessário no qual Kendrick Lamar assume, com nobreza, a dor de uma América que não é bonita
Longe de ser uma figura consensual, é incontornável na música eletrónica nascida nos anos 90. Vendeu 12 milhões de álbuns com “Play”, subiu ao Olimpo da música e, reconhece sem pruridos, viu a vida desabar. Numa longa entrevista à BLITZ a propósito do documentário “Moby Doc”, o nova-iorquino Moby falou sobre música, cinema, fama e filosofia. Uma entrevista de 2022 que vale a pena (re)ler