“Linguagens da Verdade” é uma viagem — a terceira — pela escrita ensaística de Salman Rushdie. Os temas variam agilmente entre as suas raízes como escritor, autores clássicos e contemporâneos, política, arte e coronavírus
Em “A Mente Justa”, Jonathan Haidt escreve sobre a cisão esquerda-direita e como esta atravessa e determina a nossa relação com o mundo e com os outros
Aliada dos ‘descamisados’, Eva Perón faleceu na altura ideal para a lenda — 33 anos, a idade de Cristo quando foi crucificado. “Santa Evita”, de Tomás Eloy Martínez, conta “a história da morte fluindo para a frente”
Geoffrey Roberts escreveu vários livros sobre Estaline. Mas neste o historiador faz algo de inédito: mergulha nos restos da biblioteca do ditador, rastreando-lhe a mente através do seu perfil de leitor
O historiador, professor na London School of Economics e autor de “Os Otomanos” conta como evoluiu o império e pega nesse passado para refletir sobre o presente. Erdogan, o atual Presidente turco, apropriou-se da memória otomana para se afirmar e continua a fazê-lo. O futuro já está a ser escrito
O historiador ucraniano sediado em Harvard faz em “Átomos e Cinzas” uma história do poder nuclear e da sua utilização no futuro, sobre a qual mostra um ceticismo implícito pelo rasto de horror deixado por desastres passados
Em “As Enviadas Especiais”, a britânica Judith Mackrell traça o retrato de seis jornalistas que reportaram a II Guerra Mundial, abrindo caminho para tantas outras num universo até então eminentemente masculino
Em “Corruptíveis”, Brian Klaas, professor de política internacional no University College of London, analisa o caldo — social, económico, até genético — que permite o surgimento de indivíduos e de sistemas corruptos
Não é qualquer autor que consegue escrever cem páginas em que nada acontece e prendendo a atenção do leitor até ao fim. Em “A Fera na Selva”, de 1903, Henry James mostra essa rara capacidade