O historiador, professor na London School of Economics e autor de “Os Otomanos” conta como evoluiu o império e pega nesse passado para refletir sobre o presente. Erdogan, o atual Presidente turco, apropriou-se da memória otomana para se afirmar e continua a fazê-lo. O futuro já está a ser escrito
O historiador ucraniano sediado em Harvard faz em “Átomos e Cinzas” uma história do poder nuclear e da sua utilização no futuro, sobre a qual mostra um ceticismo implícito pelo rasto de horror deixado por desastres passados
Em “As Enviadas Especiais”, a britânica Judith Mackrell traça o retrato de seis jornalistas que reportaram a II Guerra Mundial, abrindo caminho para tantas outras num universo até então eminentemente masculino
Em “Corruptíveis”, Brian Klaas, professor de política internacional no University College of London, analisa o caldo — social, económico, até genético — que permite o surgimento de indivíduos e de sistemas corruptos
Não é qualquer autor que consegue escrever cem páginas em que nada acontece e prendendo a atenção do leitor até ao fim. Em “A Fera na Selva”, de 1903, Henry James mostra essa rara capacidade
A monarquia é a forma de governo mais antiga. E a britânica é tão antiga como os males de que padece. Irmãos desavindos, acusações públicas do foro privado, jogos de dinheiro e guerras de poder. Afinal, o que vai na cabeça de quem usa a coroa?
“Na Sombra”, as memórias do príncipe Harry que acabaram de ser lançadas em 16 línguas, revelam a história do membro real “sobresselente” que fumou erva e cocaína e que perdeu a virgindade aos 17 anos (com uma mulher mais velha, num descampado atrás de um pub). No livro, conta que foi aconselhado por William e Kate a escolher o famoso disfarce nazi que usou numa festa e garante que matou 25 talibãs no Afeganistão - falando deles como peças de xadrez que era preciso tirar do tabuleiro
No ano da morte de Isabel II, partiu também Mikhail Gorbachev, José Eduardo dos Santos e o primeiro-ministro em funções no Japão. Por cá, perdemos Paula Rego, assim como a eterna Eunice, ou Ana Luísa Amaral. Mas a lista dos que nos deixaram em 2022 tem muitos mais notáveis, que ficarão na história coletiva. Aqui, lembramos 41 deles, alguns, muitos, com saudade
Em “Dívida — Os Primeiros 5000 Anos”, o antropólogo David Graeber (1961-2020) analisa a sociedade da dívida, que é a da guerra e a das diferentes formas de escravatura