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Restaurantes

“A Gina”, um clássico da restauração que rima com liberdade

“A Gina”, um clássico da restauração que rima com liberdade
nuno botelho

A Gina não existe no Parque Mayer, em Lisboa, desde 1974, mas sim o percurso da sua proprietária que começou nesse ano uma nova vida no raiar da liberdade. A jovem Maria Georgina trabalhou, acabou por ficar com a casa, mudou-lhe o nome, pegou na batuta e lá vai mantendo a orquestra afinada. Que resista em cada abril, sempre!

Era um espaço novo, e mereceu “uma brevíssima interrupção”, titulava o autor, para comentar a novidade, entre críticas a restaurantes nos arredores da cidade. Estávamos em abril, “mês que segundo nos afirmam os otimistas antecede a chegada do bom tempo”, indicava ‘Manuel Pedroso’. A bonança veio poucos dias depois e dura há 50 anos. A 20 de abril de 1974, quando Luís de Sttau Monteiro, usando um dos seus 14 pseudónimos (investigou Ana Marques Pereira, na biografia que lhe dedica), avalia o então novo Caseiro em Belém, na “Mosca” (“Diário de Lisboa”), desesperando horas por umas duras lulas guisadas, esqueceria as vicissitudes (que as há!) de fazer crítica gastronómica, pelos abraços da liberdade de dia 25, e os sorrisinhos libertinos dos meses seguintes.

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