Era um espaço novo, e mereceu “uma brevíssima interrupção”, titulava o autor, para comentar a novidade, entre críticas a restaurantes nos arredores da cidade. Estávamos em abril, “mês que segundo nos afirmam os otimistas antecede a chegada do bom tempo”, indicava ‘Manuel Pedroso’. A bonança veio poucos dias depois e dura há 50 anos. A 20 de abril de 1974, quando Luís de Sttau Monteiro, usando um dos seus 14 pseudónimos (investigou Ana Marques Pereira, na biografia que lhe dedica), avalia o então novo Caseiro em Belém, na “Mosca” (“Diário de Lisboa”), desesperando horas por umas duras lulas guisadas, esqueceria as vicissitudes (que as há!) de fazer crítica gastronómica, pelos abraços da liberdade de dia 25, e os sorrisinhos libertinos dos meses seguintes.
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