Semanário

De facto, o que havia para festejar de quase ano e meio de governação? Porque era o Pontal tão imprescindível?

Se Luís Montenegro quiser travar ou atrasar — e tem razões para o fazer — a entrada de nomes indicados pelo Chega para cargos sensíveis do Estado, deve fazê-lo noutros campos. As funções ligadas aos Serviços de Informações ou à Defesa são muito mais sensíveis, e exigem muito mais confiança, do que uma vaga no Tribunal Constitucional

A tragédia na época de incêndios é a própria expressão “época de incêndios”, que já denota um certo olhar de temporada

O que é negativo é que fora do TC se tentem transformar divergências de interpretação em instrumentos de combate político

​A imagem da Festa do Pontal enquanto o país ardia é a de quem está tão cheio de si que só se vê a si mesmo. Um ano e meio de um Governo minoritário que falhou todos os testes decisivos parece ter chegado para ganhar a displicência de uma maioria absoluta e de oito anos de poder

Urbanista deixa dez recomendações para enfrentar e acabar com a tragédia da “época dos fogos”

Que mais de 80 anos após Flexner e Bush seja ainda necessário recordar coisas tão elementares sobre gestão e financiamento de Ciência, Tecnologia, e Inovação, é completamente anacrónico. Tal como na obra de George Orwell vimos de afastada Bola-de-Neve a governados por Napoleão, e só nos resta a insurgência contra este xeque à Ciência Fundamental