No Expresso desde 1995, passou por diversas secções do jornal, do Desporto ao Internacional. Actualmente dedica-se sobretudo a temas de ambiente e conservação da natureza na Sociedade. Licenciou-se em Sociologia, pela Universidade Nova de Lisboa. O gosto pela profissão começou na Gazeta das Caldas, mal as máquinas de escrever foram substituídas por computadores.
Lisboa, Porto e Almada são três das cidades europeias onde se deteta um crescimento de uso de drogas como a cocaína e o ecstasy (MDMA). Já em relação à cetamina, a nova substância da moda, Lisboa posiciona-se em segundo lugar no ranking, revela um novo estudo europeu divulgado pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência
O Relatório- Síntese do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), divulgado esta segunda-feira, na Suíça, confirma a necessidade de uma ação global e imediata para garantir um futuro habitável para os humanos e para outras espécies, mas diz que ainda há esperança. O mundo "caminha sobre gelo fino”, frisa o secretário-geral da ONU.
Portugal tem vários desafios pela frente em termos ambientais, entre os quais a rápida aplicação da Lei de Bases do Clima, o reforço da eficiência energética dos edifícios, o aumento das taxas cobradas à agricultura pela captação de água ou a transferência do investimento da construção de estradas para a rede ferroviária. Não faltam recomendações para Portugal melhorar o seu desempenho ambiental no relatório apresentado pela OCDE, esta terça-feira.
Ao fim de quase duas décadas de negociações foi finalmente alcançado um “acordo histórico” para proteger as águas do alto mar. Ambientalistas e cientistas esperam que permita acelerar a concretização de proteção de 30% das áreas marinhas internacionais e também das nacionais até 2030. Portugal ainda só classificou 7% do seu mar e a UE (no seu conjunto) cerca de 10%, mas em apenas 1% é proibida a pesca de arrasto ou outras atividades extrativas.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou este domingo que o Fundo Ambiental já executou 122,6 milhões de euros no Programa de Apoio aos Edifícios +Sustentáveis. Este valor corresponde a 91% da verba disponibilizada até final de 2022, mas a menos de metade da prevista até 2025. Um quarto da verba foi para janelas mais eficientes.
Na forja para sair em abril está o “Livro Vermelho dos Mamíferos”, 18 anos depois da publicação do “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal”. Este documento permite trazer ao domínio público conhecimento sobre o estado de cerca de uma centena de espécies de mamíferos da vida selvagem, para que se possam definir estratégias para as conservar assim como aos seus habitats
As interações entre orcas e veleiros aumentaram desde 2020 e não se sabe porquê. Apesar de a subpopulação ibérica deste cetáceo estar entre os três mamíferos selvagens mais criticamente ameaçados em Portugal, há velejadores e pescadores que, por medo, carregam petardos e caçadeiras nas embarcações com riscos acrescidos para ambas as espécies.
Duas organizações não governamentais de ambiente – ANP/WWF e Sciaena – lançaram uma carta aberta por uma “Moratória, já!”, para sensibilizar o Governo português a efetivar o princípio da precaução em relação à mineração no fundo do mar. A missiva conta já com três dezenas de assinaturas de personalidades nacionais.