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Guerra na Ucrânia

A agressão russa à Ucrânia e o desespero de quem a vive: “Enquanto existirmos eles não vão parar”

O soldado Petro opera um drone
O soldado Petro opera um drone

Em Kiev poucos acreditam que os esforços diplomáticos dos últimos dias possam alterar o rumo da guerra. Para os ucranianos, o encontro em Washington até correu bem, mas a única garantia real de sucesso é “destruir a capacidade militar da Rússia, isolá-la completamente e impor sanções totais”

“Se vejo alguma coisa bonita? Eu encontro sempre beleza, mesmo por entre as coisas mais feias,” diz Petro. A partir de uma casa abandonada numa aldeia perto da linha da frente, na região de Donetsk, o soldado ucraniano garante que a natureza daquelas terras consegue suplantar a destruição. Não nasceu nem cresceu ali, mas depois de três anos e meio de guerra em larga escala, é lá que se sente em casa, acompanhado por colegas em fardas camufladas que não conhecia antes da invasão, mas agora são como família. É com eles, na linha da frente, por entre as pausas nos combates, que vai acompanhando os desenvolvimentos diplomáticos que podem influenciar o rumo da sua vida — e da vida do seu país.

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