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Guerra na Ucrânia

Coalition of the Willing: os governos europeus (e não só) juntam-se para dar força militar à Ucrânia, mas será forte esta “vontade”?

Volodymyr Zelensky (Presidente da Ucrânia) e Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia), em Bruxelas
Volodymyr Zelensky (Presidente da Ucrânia) e Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia), em Bruxelas
Thierry Monasse / Getty Images

O termo tem mais de 50 anos e já fui usado por Bush para convencer os aliados a alinhar na guerra do Iraque. Desde aí, a carga simbólica da expressão aumentou e é por isso mesmo que os “willing”, os que “têm vontade”, os que “estão dispostos” a ajudar a Ucrânia a escolheram. Trump já disse que não vai enviar tropas norte-americanas para o terreno – e isso é um problema para muitos dos membros. Mas que força terá a coligação?

Coalition of the Willing: os governos europeus (e não só) juntam-se para dar força militar à Ucrânia, mas será forte esta “vontade”?

Ana França

Jornalista da secção Internacional

É uma expressão com peso, mas será que Donald Trump, o homem que mais devia sentir esse peso, se lembra, ou sabe, que esta foi a expressão usada pelos Estados Unidos para a coligação de países que aceitaram entrar na “Guerra ao Terror”, invadindo o Iraque em 2003?

Talvez estas subtilezas não sejam assim tão importantes, mas a simbologia e a linguagem são dois dos ingredientes da política internacional, por isso mesmo tanto se discutiu a reunião entre os presidentes Trump e Putin, no Alasca: porquê ali, o que significa o tapete vermelho, por que é que Putin aceitou entrar no carro de Trump, abdicando dos seus agentes e guarda-costas?

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