“A Curva do Rio” (1979) é um romance antiafricano, que entende África como um lugar de onde se quer sair assim que possível, tal como V. S. Naipaul saiu de Trindade, nas Caraíbas, para se tornar romancista. Objecções literárias não há: a prosa é excelente, as figuras credíveis, o enredo bem gizado, o pessimismo tragicómico, e o facto de haver pessoas (e não apenas ideias) atenua a sobranceria