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50 anos de “The Köln Concert”, de Keith Jarrett: toda a história de uma obra-prima do jazz por quem a viveu e nela se inspirou

Keith Jarrett em 1975
Keith Jarrett em 1975
Michael Ochs Archives/Getty Images

Lançado em 1975, “The Köln Concert” tornou-se o álbum de piano mais vendido de sempre e afirmou Keith Jarrett como génio. Meio século depois, revivemos a história de um concerto que poderia ter corrido mal mas se tornou inesquecível, guiados por Vera Brandes, a então jovem organizadora do concerto alemão, e escalpelizamos o legado de um álbum mítico através das impressões do português António Pinho Vargas, o brasileiro Amaro Freitas e o sul-africano Nduduzo Makhathini

Já tinham soado as 10 badaladas nas igrejas vizinhas quando o público começou a abandonar a Ópera de Colónia após a apresentação de “Lulu”, uma ópera inacabada de Alban Berg, compositor que tinha falecido quase meio século antes dessa fria noite de 24 de janeiro de 1975. Contudo, esse não foi o único espetáculo acolhido nesse dia pela mais nobre sala de Colónia, inaugurada em 1957 como parte das obras de renovação que o município alemão empreendeu para se reerguer dos escombros deixados pelos bombardeamentos aliados durante a II Guerra Mundial. Às 23h30, com mil e quatrocentos novos espectadores devidamente acomodados, serviu de palco ao seu primeiro concerto de jazz de sempre — um solo absoluto de Keith Jarrett, pianista americano que, embora ainda não tivesse completado 30 anos, já se destacava como um dos artistas mais visceralmente originais da sua geração.

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