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Cinema: Que bom voltar a ter prazer de ter medo!

Cinema: Que bom voltar a ter prazer de ter medo!

Não é ‘apenas’ um dos melhores filmes de terror do ano, mas um dos casos do ano. Em “Hora do Desaparecimento”, Zach Cregger propõe uma nova linguagem do medo

A dúvida fica no ar, para o cinéfilo-fã. Os planos-sequência de alguns momentos de “Hora do Desaparecimento” são cábula de uma certa assinatura de Paul Thomas Anderson, cineasta que nunca fez terror? A resposta pode estar no facto de estas imagens estarem além do escrutínio de género: o filme não tem de caber na caixa do “terror” ou mesmo do mais respeitado “terror elevado”. Aqui, Zach Cregger confirma tudo o que de bom fez em “Bárbaro” (2022), nunca estreado nas nossas salas. E, sim, o epílogo tem algo de “Magnolia” e a variação das seis histórias vezes seis personagens é um golpe narrativo de antologia. Não há sapos a cair do céu, mas há uma perfeição no tom que faz com que muitos tentem encontrar explicação para o seu efeito surpresa.

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