Portugal cabe todo n’“Os Lusíadas”: viagem aos mundos do épico de CamõesRios e serras, cidades e ambição, heróis e conquistas. O poema maior da literatura portuguesa guarda em si um país inteiro. A obra de Camões acentua a força da identidade coletiva e em tempo de perplexidade e de angústia reforça a autonomia política de Portugal na Europa
40 anos de marcha-atrás nos comboios: razões e episódios do atraso da ferrovia portuguesaNas últimas quatro décadas, Portugal perdeu mais de mil quilómetros de ferrovia e os investimentos ficaram concentrados no litoral. Cavaco Silva é apontado como o principal responsável pelos fechos de linhas, mas os encerramentos já estavam planeados no tempo do Bloco Central. Este é o resultado de uma investigação junto da biblioteca do antigo Ministério das Obras Públicas, do arquivo do “Diário da República” e da informação de várias empresas públicasDiogo Ferreira Nunes
+EIsrael e o mito do “exército mais moral do mundo”: como Telavive encobre a violência contra civisHá décadas que o Governo israelita tenta passar a imagem de que as suas Forças Armadas seguem um código de conduta para evitar a morte de civis. Mas a realidade, contada por palestinianos e por um número crescente de soldados israelitas, é bem diferente. A brutalidade da operação militar em Gaza é mais uma prova de que o mito do “exército mais moral do mundo” é uma farsa. Em vez de se esforçar por evitar mortes desnecessárias, Telavive manipula as leis da guerra e a linguagem humanitária para encobrir a sua violência arbitrária contra civisFrancisco Serrano
+EEntrevista a Owen Matthews, especialista em assuntos russos: “Tudo o que Putin faz cria a tragédia que ele está a tentar evitar"Historiador e jornalista britânico, Owen Matthews trabalha há décadas sobre a Rússia, onde tem ligações familiares. Falámos com ele sobre Vladimir Putin, os homens que rodeiam o Presidente russo e os desígnios de um país que já foi um império. “Muitos comentadores ocidentais, e muita gente nos países bálticos e na Europa de leste, acham que Putin se imagina como um novo imperador a reconquistar o império russo. Isso é um erro fundamental. Putin vê-se como um reunificador dos povos eslavos”Luís M. Faria
FisgaOs números do “equilíbrio de terror”: onde estão os maiores arsenais nucleares do mundo?Cerca de 90% do arsenal nuclear do mundo são detidos pela Rússia e pelos Estados Unidos, inimigos de longa data. Apesar de este armamento ter diminuído significativamente desde a Guerra Fria, há países a aumentar o número de ogivas nas suas reservas militares. “Trata-se mais de uma força de dissuasão do que de ataque. Os países sabem que, se avançarem, há destruição mútua assegurada”, explica Bruno Cardoso Reis, especialista em segurança internacionalMara TribunaCarlos EstevesCristiano Salgado
VíciosPartir a loiça toda: história e imagens da Viúva Lamego, icónica marca nacionalSão 175 anos a forrar as nossas casas e obras públicas como as estações de Metro em Lisboa, quase outro tanto a apoiar artistas e artesãos na arte do azulejo e da cerâmica. A Viúva Lamego é das mais distintivas imagens do ‘made in Portugal’Patrícia Barnabé
OpiniãoSua Excelência a ministra da Economia, Taylor SwiftSe não pudermos convencer uma grande estrela da música a tornar-se governante, tentemos convencer um governante a transformar-se numa grande estrela da músicaRicardo Araújo Pereira
CulturasO Dia D foi há 80 anos: nas praias da Normandia cada soldado foi um heróiA 6 de junho de 1944, 150 mil jovens de cinco exércitos diferentes (dois americanos, dois britânicos e um canadiano) enfrentaram o fogo cerrado alemão, e mais de 10 mil perderam a vida. Os sobreviventes iniciavam ali a libertação da Europa ocidental, que seria um esforço longo. No 80.º aniversário desta data-chave da II Guerra Mundial, o Expresso falou com dois historiadores que publicaram recentemente livros sobre o desembarque na Normandia, Allen Packwood e Giles MiltonLuís M. Faria
Clara Ferreira AlvesO grande tubarão-brancoTrump e Putin são os tubarões exemplares. Têm em comum a enorme persistência e a resistência à extinção
Mara TribunaCarlos EstevesCristiano SalgadoOs números do “equilíbrio de terror”: onde estão os maiores arsenais nucleares do mundo?Cerca de 90% do arsenal nuclear do mundo são detidos pela Rússia e pelos Estados Unidos, inimigos de longa data. Apesar de este armamento ter diminuído significativamente desde a Guerra Fria, há países a aumentar o número de ogivas nas suas reservas militares. “Trata-se mais de uma força de dissuasão do que de ataque. Os países sabem que, se avançarem, há destruição mútua assegurada”, explica Bruno Cardoso Reis, especialista em segurança internacional
Luciana LeiderfarbA vida de Claudia Sheinbaum, a primeira mulher Presidente do México, em oito momentos-chaveApelidada “Dama de Gelo”, é a primeira mulher Presidente do México, tendo vencido as eleições por 59% dos votos. Cientista e académica destacada, formada em Física e doutorada em Engenharia Energética, mãe de dois filhos e com dois casamentos, eis a política de esquerda que já foi chefe de governo da Cidade do México e agora assume as rédeas do gigante latino-americano.
João PachecoO poder com que saltamos juntas: imagens da cacofonia política pós-25 de AbrilQuando Ana Hatherly (1929-2015) começou a publicar a série “Tisanas”, em 1969, havia prisões políticas e torturas em Portugal. Ser mulher significava ter ainda menos direitos do que os homens e ser mulher e fazer arte implicava pouca atenção dos vários poderes. A exposição “El poder con que saltamos juntas” chega a Portugal em 2015
Luís Pedro NunesA caminho da discriminação genéticaOs mesmos testes que preveem doenças vão ser usados pelas seguradoras e bancos para nos segregar
Portugal cabe todo n’“Os Lusíadas”: viagem aos mundos do épico de CamõesRios e serras, cidades e ambição, heróis e conquistas. O poema maior da literatura portuguesa guarda em si um país inteiro. A obra de Camões acentua a força da identidade coletiva e em tempo de perplexidade e de angústia reforça a autonomia política de Portugal na Europa
Diogo Ferreira Nunes40 anos de marcha-atrás nos comboios: razões e episódios do atraso da ferrovia portuguesaNas últimas quatro décadas, Portugal perdeu mais de mil quilómetros de ferrovia e os investimentos ficaram concentrados no litoral. Cavaco Silva é apontado como o principal responsável pelos fechos de linhas, mas os encerramentos já estavam planeados no tempo do Bloco Central. Este é o resultado de uma investigação junto da biblioteca do antigo Ministério das Obras Públicas, do arquivo do “Diário da República” e da informação de várias empresas públicas
Francisco SerranoIsrael e o mito do “exército mais moral do mundo”: como Telavive encobre a violência contra civisHá décadas que o Governo israelita tenta passar a imagem de que as suas Forças Armadas seguem um código de conduta para evitar a morte de civis. Mas a realidade, contada por palestinianos e por um número crescente de soldados israelitas, é bem diferente. A brutalidade da operação militar em Gaza é mais uma prova de que o mito do “exército mais moral do mundo” é uma farsa. Em vez de se esforçar por evitar mortes desnecessárias, Telavive manipula as leis da guerra e a linguagem humanitária para encobrir a sua violência arbitrária contra civis
Luís M. FariaEntrevista a Owen Matthews, especialista em assuntos russos: “Tudo o que Putin faz cria a tragédia que ele está a tentar evitar"Historiador e jornalista britânico, Owen Matthews trabalha há décadas sobre a Rússia, onde tem ligações familiares. Falámos com ele sobre Vladimir Putin, os homens que rodeiam o Presidente russo e os desígnios de um país que já foi um império. “Muitos comentadores ocidentais, e muita gente nos países bálticos e na Europa de leste, acham que Putin se imagina como um novo imperador a reconquistar o império russo. Isso é um erro fundamental. Putin vê-se como um reunificador dos povos eslavos”
Luís M. FariaO Dia D foi há 80 anos: nas praias da Normandia cada soldado foi um heróiA 6 de junho de 1944, 150 mil jovens de cinco exércitos diferentes (dois americanos, dois britânicos e um canadiano) enfrentaram o fogo cerrado alemão, e mais de 10 mil perderam a vida. Os sobreviventes iniciavam ali a libertação da Europa ocidental, que seria um esforço longo. No 80.º aniversário desta data-chave da II Guerra Mundial, o Expresso falou com dois historiadores que publicaram recentemente livros sobre o desembarque na Normandia, Allen Packwood e Giles Milton
José Paiva CapuchoPolémico, misterioso e “uma caricatura de si próprio”: quem foi Karl Lagerfeld, ícone da moda cuja vida deu uma série de televisão?No mundo da moda foi controverso, marcante e pop: o estilista Karl Lagerfeld tem agora a sua vida retratada numa série de televisão. Daniel Brühl, o ator que lhe dá vida, diz ao Expresso que quis “perceber como é que este homem se tornou um ícone com todas as suas falhas”
Pedro MexiaLivros: Nos contos de Lydia Davis a realidade e a linguagem não são (só) um jogoPressupostos bizarros, anotações instantâneas, raciocínios demorados e conclusões bruscas: “Os Nossos Desconhecidos”, contos de Lydia Davis
Luís M. FariaLivros: Ian Kershaw vê ao microscópio um ano da guerra que mudou o mundoEm “Decisões Fatais”, Ian Kershaw examina o período entre 1940 e 1941 num regresso ao tema que lhe é mais caro: a Segunda Guerra Mundial
Francisco Ferreira“A Quimera”, fábula invulgar de Alice Rohrwacher, chega hoje às salas de cinema. “Procurei imagens vivas, sujas ou limpas pouco importa”À quarta longa-metragem, a italiana Alice Rohrwacher, com quem falámos, amiga-se de um gangue de profanadores de túmulos para reformular a pergunta: que estamos nós a fazer com o passado? “Os crimes dos tombaroli são reflexo de uma perda de fé, o dinheiro passou a ocupar o lugar do sagrado”, disse-nos em Cannes, em 2023. “E há muito de contemporâneo neste gesto em que, da História, só retiramos um valor económico imediato. É o nosso presente”
João LisboaMúsica: Filigrana e labaredas à Richard ThompsonSe todos os seus álbuns se chamassem “Watching the Dark”, como a compilação de 1993, não seria escândalo. “Ship To Shore”, o novo álbum de Richard Thompson, não é exceção
Rui Miguel AbreuMúsica: Shabaka Hutchings perde o saxofone e o apelido, mas ganha outra vidaEm “Perceive Its Beauty, Acknowledge Its Grace”, Shabaka põe de lado o saxofone e o apelido (Hutchings) e reapresenta-se ao mundo como flautista em busca do sopro primordial, como músico mais interessado no mundo espiritual do que no físico
João CarneiroTeatro: O que é um regresso a casa? “Blooming”, a nova peça de Marco MartinsA partir de “Ulisses”, de Joyce, e da “Odisseia”, de Homero, Marco Martins constrói em “Blooming” uma reflexão sobre a procura de um lugar de abrigo. No Teatro São Luiz, em Lisboa, de 8 a 16
Claudia GalhósTeatro: Nos Festivais Gil Vicente, em Guimarães, questiona-se a existência“Popular” é a nova criação de Sara Inês Gigante, vencedora da Bolsa Amélia Rey Colaço de 2023. Estreia-se sábado e é uma das apostas de Festivais Gil Vicente, que decorre em Guimarães até dia 15, numa edição que privilegia a nova geração de criadores portugueses
Celso MartinsExposições: A luz e o tempo de Luísa Jacinto no MAATMais do que indiferença, existe uma interferência luminosa em “Shining Indifference”, exposição de Luísa Jacinto no MAAT, em Lisboa
Pedro MexiaVoamos altoSe ‘Never Let Me Down Again’, dos Depeche Mode, é uma canção da minha vida é porque é uma canção sobre a minha vida, sem que tenha nada a ver comigo
Patrícia BarnabéPartir a loiça toda: história e imagens da Viúva Lamego, icónica marca nacionalSão 175 anos a forrar as nossas casas e obras públicas como as estações de Metro em Lisboa, quase outro tanto a apoiar artistas e artesãos na arte do azulejo e da cerâmica. A Viúva Lamego é das mais distintivas imagens do ‘made in Portugal’
João RodriguesReceita: a cor é verde, o sabor um arco-írisCom duas mãos de massa de argolinhas e outras tantas de espinafres, nasce um prato rápido e fresco para os dias de verão
Fortunato da CâmaraRestaurantes: o medley de Vítor Sobral em CascaisVítor Sobral “já foi ao Brasil/ Praia e Bissau/ Angola, Moçambique/ Goa e Macau”, como cantavam os Da Vinci. Na “Lota da Esquina”, em Cascais, fez uma coletânea num espaço enorme, ruidoso e pouco envolvente, sem alma e com conta ardente
João Paulo MartinsVinhos: quando o sonho de uma colheita abundante é uma desgraça anunciadaParece estranho, mas estamos a pagar a fatura de termos aumentado em demasia a área de vinha, que coincide com a época atual em que se bebe menos vinho. O consumo está a diminuir a nível mundial e, imagina-se, as gamas de entrada serão as mais sacrificadas
Guta Moura GuedesDesign: onde fica o espaço público nas cidades modernas?Embriagados pela mais-valia económica do turismo, actividade importante, aviltamos o espaço “meu e teu” como se as cidades só pudessem estar sempre em festa, repletas de barraquinhas de feiras temáticas, de meios de locomoção pouco sustentáveis, de decisões aleatórias sobre decisões aleatórias que se sobrepõem ad infinitum, dando cabo do espaço público. O espaço “meu e teu”
Hugo SénecaHá outra loja do iPhone: e tem assinatura portuguesaA Aptoide iOS App Store foi lançada pela portuguesa Aptoide, destina-se ao sistema operativo iOS e acaba com o monopólio da Apple na venda de apps e conteúdos para iPhones e iPads
José GameiroAs ultrapassagensCom a idade, as nossas recordações e diferenças de velocidade ficam mais acentuadas
Ricardo Araújo PereiraSua Excelência a ministra da Economia, Taylor SwiftSe não pudermos convencer uma grande estrela da música a tornar-se governante, tentemos convencer um governante a transformar-se numa grande estrela da música