Exclusivo

Vinhos

Vinhos: quando o sonho de uma colheita abundante é uma desgraça anunciada

Vinhos: quando o sonho de uma colheita abundante é  uma desgraça anunciada
Getty Images

Parece estranho, mas estamos a pagar a fatura de termos aumentado em demasia a área de vinha, que coincide com a época atual em que se bebe menos vinho. O consumo está a diminuir a nível mundial e, imagina-se, as gamas de entrada serão as mais sacrificadas

Estamos a meio do ciclo vegetativo da vinha e já começaram a soar as vozes críticas sobre o que aí vem. O que aconteceu (para já) foi que a nascença foi muito grande, algo que nunca é previsível, e como as condições climáticas ajudaram na altura da floração — nada de chuva que poderia ter originado o chamado desavinho, que acontece quando a polinização das flores não vinga — e por via desse tempo mais seco os cachos vingaram a estão agora no chamado estado de “bago de chumbo” e a caminho de “bago de ervilha”. Ora, o que é que se pode observar desde já? Uma carga brutal de cachos nas videiras que prenuncia uma colheita enorme. Esta, que era em tempos idos, uma autêntica bênção dos céus, algo que todos os lavradores ansiavam e aplaudiam, tornou-se agora um verdadeiro pesadelo. O sonho de uma colheita abundante é assim uma desgraça anunciada.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate