
A partir de “Ulisses”, de Joyce, e da “Odisseia”, de Homero, Marco Martins constrói em “Blooming” uma reflexão sobre a procura de um lugar de abrigo. No Teatro São Luiz, em Lisboa, de 8 a 16
A partir de “Ulisses”, de Joyce, e da “Odisseia”, de Homero, Marco Martins constrói em “Blooming” uma reflexão sobre a procura de um lugar de abrigo. No Teatro São Luiz, em Lisboa, de 8 a 16
Um homem vai para guerra. Deixa a casa e a mulher, que está grávida. No fim da guerra regressa a casa, reencontra a mulher, que esperou por ele, e conhece o filho. O rapaz tem vinte anos. Era a guerra de Troia, o homem chamava-se Odisseu, a mulher Penélope e o filho Telémaco. É a história da “Odisseia”, de Homero, um dos textos fundadores da cultura ocidental. A guerra foi terrível, como todas as guerras; o regresso foi difícil, como todos os regressos da guerra. Odisseu, ou Ulisses, envelheceu, e Penélope também. Para saber notícias do pai, Telémaco teve de viajar, e as viagens dos tempos homéricos eram coisas difíceis, cheias de surpresas e perigos. A vida de Penélope não foi fácil durante aqueles 20 anos. Teve de ser forte para resistir aos que a rodeavam. Teve de fazer frente aos que pretendiam casar com ela e aos que pretendiam roubar-lhe as coisas, as propriedades, o gado, a vida.
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