Durante décadas, José Ramos-Horta foi porta-voz internacional da causa de Timor-Leste, país colonizado primeiro por Portugal, depois ocupado pela Indonésia. Em entrevista ao Expresso no 25.º aniversário do referendo à independência, o Presidente timorense, galardoado com o Nobel da Paz, diz que o país é agora um “oásis de tranquilidade”, em contraste com o “cenário mundial”. Ramos-Horta tece duras críticas ao Ocidente, “indiferente e hipócrita”, e em concreto à Europa, “fragilizada e desacreditada”. Apesar de desesperançado, lembra a importância do diálogo como ponte para a paz