Exclusivo

EUA

Entrevista ao General Frank McKenzie: “Não podemos assumir que a cadeia do comando militar americano estará sempre sólida”

O general McKenzie chegado ao Afeganistão em agosto de 2021
O general McKenzie chegado ao Afeganistão em agosto de 2021
Capt. William Urban/Marinha dos Estados Unidos

Líder do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (CENTCOM) entre 2019 e 2022, o General Frank McKenzie deu uma entrevista exclusiva ao Expresso em que falou sobre o motim no Capitólio e da turbulência que quase provocou uma retirada americana do Afeganistão ainda mais atabalhoada

Entrevista ao General Frank McKenzie: “Não podemos assumir que a cadeia do comando militar americano estará sempre sólida”

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

O General Frank McKenzie, líder do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (CENTCOM) entre 2019 e 2022, período em que serviu dois Presidentes - Donald Trump e Joe Biden -, lança alertas sobre a intromissão crescente de agentes políticos no Pentágono. Em caso de vitória de Donald Trump, nas presidenciais de terça-feira, “é possível” que essa influência nefasta aumente. Lembra, por isso, o “período de enorme perigo” que se viveu entre as eleições de novembro de 2020 e a tomada de posse de Biden em janeiro de 2021, dando um exemplo da turbulência que quase provocou uma retirada americana do Afeganistão ainda mais atabalhoada. Recusando elaborar sobre o grau de simpatia existente na estrutura militar em relação aos rebeldes que invadiram o Capitólio a 6 de janeiro de 2021, McKenzie confessou que sentiu a necessidade, durante o motim, de reunir-se com os subordinados para ter a “certeza” de que nada de errado ocorreria. Sobre um possível convite para futuro secretário de Defesa, McKenzie confessa: “quando o Presidente nos pede algo, temos a obrigação de pensar bem, mas não irá acontecer”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: correspondenteusa@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate