O General Frank McKenzie, líder do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (CENTCOM) entre 2019 e 2022, período em que serviu dois Presidentes - Donald Trump e Joe Biden -, lança alertas sobre a intromissão crescente de agentes políticos no Pentágono. Em caso de vitória de Donald Trump, nas presidenciais de terça-feira, “é possível” que essa influência nefasta aumente. Lembra, por isso, o “período de enorme perigo” que se viveu entre as eleições de novembro de 2020 e a tomada de posse de Biden em janeiro de 2021, dando um exemplo da turbulência que quase provocou uma retirada americana do Afeganistão ainda mais atabalhoada. Recusando elaborar sobre o grau de simpatia existente na estrutura militar em relação aos rebeldes que invadiram o Capitólio a 6 de janeiro de 2021, McKenzie confessou que sentiu a necessidade, durante o motim, de reunir-se com os subordinados para ter a “certeza” de que nada de errado ocorreria. Sobre um possível convite para futuro secretário de Defesa, McKenzie confessa: “quando o Presidente nos pede algo, temos a obrigação de pensar bem, mas não irá acontecer”.
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