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Distúrbios, cidadania e família: Portugal em guerra cultural

Autocarro incendiado nos subúrbios de Lisboa, na sequência da morte de Odair Moniz, alvejado pela polícia
Autocarro incendiado nos subúrbios de Lisboa, na sequência da morte de Odair Moniz, alvejado pela polícia
Tiago Miranda

Um choque de ressentimentos está a gerar uma luta radicalizada sobre polícia, ensino ou racismo. O Chega está sempre num dos extremos, a puxar pelo PSD

Distúrbios, cidadania e família: Portugal em guerra cultural

Vítor Matos

Jornalista

O mundo hoje divide-se cada vez mais em dois hemisférios que lutam ferozmente no espaço público em resposta a perguntas como estas. O polícia que matou Odair fê-lo por impulso racista ou agiu em legítima defesa perante um “bandido”? Os polícias devem ser condecorados por atirarem a matar ou defender isto em público é crime? Aqueles que incendeiam autocarros na rua são vítimas da opressão ou “terroristas urbanos”? As aulas de Cidadania, estão amarradas a "projetos ideológicos" ou ensinam a tolerância perante a diferença? A família tradicional está à beira da destruição ou as famílias são cada vez mais de vários tipos? E a imigração, está de facto “descontrolada” ou receber estrangeiros é positivo e necessário? Já agora, o colonialismo português – que deu tantos “mundos ao mundo” – foi assim tão positivo, ou pode-se dizer que os povos colonizados têm direito a reparações sem que haja uma acusação de traição à Pátria?

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