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A solidariedade de Temido e os números da Direção Executiva do SNS

A solidariedade de Temido e os números da Direção Executiva do SNS

Filipe Garcia

Editor-adjunto de Política

Boa tarde,


Marta Temido fala com o Expresso esta semana. A primeira parte da entrevista, que poderá ler na íntegra na edição desta sexta-feira, já está disponível para assinantes e a mensagem é de solidariredade. "A cadeira é demasiado dura para prescindirmos de ter a maior solidariedade para com quem lá esteja sentado", diz a ex-ministra, sobre o trabalho do seu sucessor, Manuel Pizarro.


Em dia de mais uma reunião entre ministério da saúde e sindicatos, novamente com prognóstico reservado e baixas expectativas, ficámos a conhecer os números da famosa Direção Executiva do SNS: 11 direções, 300 elementos e 30 milhões de orçamento. Aqui fazemos-lhe o ponto da situação: Crise na saúde: em que é que o Governo e os sindicatos não se entendem? Quanto ganham os médicos? Porque é que trabalham 40 horas?


Sobre o Orçamento do Estado não falta o que ler - AQUI encontra tudo e mais fica prometido para a nossa edição de amanhã. Para já, destaco os nossos mais recentes trabalhos: Governo espera descida das baixas por doença em 2024 (e garante mais fiscalização); Função Pública: salários mais baixos ganham poder de compra, mas a maior parte perde até 7,8%; Lucros do Banco de Portugal: secou a fonte que despejou quase €4 mil milhões no Orçamento do Estado numa década; Inflação e PIB são o segredo de Medina para baixar a divida e Costa diz que Orçamento é “porto seguro” e rebate acusações de eleitoralismo: “Oposição já dá as eleições de 2026 como perdidas”.



Ainda sobre o Governo, pode ficar a saber como Governo espera que a CGD alcance este ano o maior lucro de sempre, mas trabalhadores estão em protesto, mas também como há avisos ao partido que o suporta: "O PS deve ser um partido cada vez mais atento ao protesto", aconselha César, que acusa Montenegro de "dislexia política". Ainda sobre política, do mais recente episódio do nosso Podcast Liberdade para Pensar, Ferro avisa Marcelo: "O que as sondagens dizem é que pode haver dissolução, mas da direção do PSD".


Na nossa página para assinantes ainda fica a saber como Ricardo Salgado realiza os primeiros exames neurológicos na próxima segunda feira, tudo para confirmar o diagnóstico de Alzheimer no âmbito do processo EDP.


Longe dos tribunais, temos mais sobre energia. Primeiro, EDP junta energia solar à hídrica em Castelo Branco e não ficará por aí, depois contamos-lhe porque Especialistas defendem centrais a gás em Portugal para fazer face às variações das renováveis.



Do Mundo, trazemos-lhe novidades do Reino Unido - Purpurinas e mangas arregaçadas no congresso dos trabalhistas, que só pensam em Downing Street - mas sobretudo do conflito entre Israel e Palestina. O direto, com todas as notícias de última hora, pode consultar AQUI, mas o melhor é ler Izzeldin Abuelaish, primeiro médico palestiniano a trabalhar em Israel: “Os palestinianos são determinados. Nada pode impedi-los de avançar” e ainda Ilya saiu do festival cinco minutos antes de o Hamas chegar, mas lutou pela vida até chegar a casa: “As balas vinham em todas as direções”.



Na nossa Tribuna, dois destaques: Zé Pedro e a inevitabilidade de um acaso: como se construiu o central do FC Porto que fez Conceição ligar para um programa de TV e ainda a história de Neymara é a pentacampeã mundial de bodyboard a “aprender a ser mãe de adversária”. Vai competir contra a filha, que “não tem piedade”.



Para fechar, deixo-lhe os nossos mais recentes textos de opinião. Este é o momento para os trabalhadores serem descarados, escreve Daniel Oliveira. Lourenço Pereira Coutinho assina A matança de inocentes em Israel, enquanto Henrique Raposo pergunta: Porque é que o PCP e o BE acabam sempre a defender os verdadeiros fascistas? Pedro Moura deixa uma Crónica em tons esparsos de negro e de Bruno Vieira do Amaral tem 51. Palavra da semana: betinho.


Tenha um bom final de dia e não se esqueça que amanhã chega mais uma edição do Expresso.



Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: fgarcia@expresso.impresa.pt

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