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Crise na saúde: em que é que o Governo e os sindicatos não se entendem? Quanto ganham os médicos? Porque é que trabalham 40 horas?

Crise na saúde: em que é que o Governo e os sindicatos não se entendem? Quanto ganham os médicos? Porque é que trabalham 40 horas?
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Oito perguntas e uma cronologia das falhas de entendimento entre sindicatos e governo, que estão na origem do protesto dos médicos às horas extra capaz de fechar urgências em vários hospitais do país. As duas partes voltam a reunir-se esta quinta-feira. Mas o que é que está realmente em causa?

Crise na saúde: em que é que o Governo e os sindicatos não se entendem? Quanto ganham os médicos? Porque é que trabalham 40 horas?

Joana Ascensão

Jornalista

Em que é que o governo e os sindicatos dos médicos não se entendem?

Após 16 meses de rondas negociais e sete reuniões extraordinárias entre Manuel Pizarro e os sindicatos, FNAM (Federação Nacional dos Médicos) e SIM (Sindicato Independente dos Médicos), o ministro da Saúde decidiu unilateralmente legislar a proposta do governo sem ter chegado a acordo.

No rascunho da proposta, consta um aumento salarial de base médio de 3,6%, ao qual acresce um suplemento salarial de 25% para os médicos hospitalares que optem por ter dedicação plena – sendo essa dedicação plena dada como adquirida para médicos que trabalhem em unidades de saúde familiar (USF) e em centros de responsabilidade integrados (CRI).

Os CRI são equipas que se organizam para assumirem compromissos assistenciais, como reduzir listas de espera para cirurgias ou consultas. O governo quer criar 100 até ao final da legislatura, alargando o modelo a áreas como a Saúde Mental.

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