Em que é que o governo e os sindicatos dos médicos não se entendem?
Após 16 meses de rondas negociais e sete reuniões extraordinárias entre Manuel Pizarro e os sindicatos, FNAM (Federação Nacional dos Médicos) e SIM (Sindicato Independente dos Médicos), o ministro da Saúde decidiu unilateralmente legislar a proposta do governo sem ter chegado a acordo.
No rascunho da proposta, consta um aumento salarial de base médio de 3,6%, ao qual acresce um suplemento salarial de 25% para os médicos hospitalares que optem por ter dedicação plena – sendo essa dedicação plena dada como adquirida para médicos que trabalhem em unidades de saúde familiar (USF) e em centros de responsabilidade integrados (CRI).
Os CRI são equipas que se organizam para assumirem compromissos assistenciais, como reduzir listas de espera para cirurgias ou consultas. O governo quer criar 100 até ao final da legislatura, alargando o modelo a áreas como a Saúde Mental.
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