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Costa diz que Orçamento é "porto seguro" e rebate acusações de eleitoralismo: "Oposição já dá as eleições de 2026 como perdidas"

Costa diz que Orçamento é "porto seguro" e rebate acusações de eleitoralismo: "Oposição já dá as eleições de 2026 como perdidas"
FILIPE AMORIM/Lusa

António Costa foi à bancada do PS explicar proposta de Orçamento aos deputados. Segurou a franja eleitoral dos pensionistas, avisou contra a conjuntura internacional que vai provocar uma quebra do investimento empresarial e da procura externa, e rebateu as acusações de eleitoralismo do PSD. Se acham que OE é eleitoralista quando o Governo está a preparar um fundo de investimento para o pós-2026 é porque já dão eleições de 2026 como perdidas, disse

Costa diz que Orçamento é "porto seguro" e rebate acusações de eleitoralismo: "Oposição já dá as eleições de 2026 como perdidas"

Rita Dinis

Jornalista

Sentado ao lado do líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, e do ministro das Finanças, Fernando Medina, António Costa foi esta noite a uma reunião da bancada socialista explicar a proposta de Orçamento do Estado para 2024 que, nos corredores do PS, tem sido descrita ao Expresso desde ontem como uma das proposta de Orçamento mais “defensáveis” dos últimos anos. Isto porque, apesar de partir de um excedente “não demasiado excessivo”, também reduz impostos sobre o rendimento, aumenta pensões, salários e prestações sociais, reduz a dívida e equilibra as contas, e reserva uma fatia para o investimento que, esse sim, pode ser apontado como o calcanhar de Aquiles.

Numa intervenção sintética, o primeiro-ministro explicou um por um os vários pilares do Orçamento, alertando desde logo para a prudência necessária devido ao cenário internacional adverso e incerto. “Vamos ter condições externas adversas no próximo ano”, disse, alertando para a desaceleração da economia global e a recessão em que já entraram algumas das principais economias europeias, como a alemã, e sublinhando que esse cenário conduz invariavelmente a “maiores dificuldades no investimento empresarial”. “Não podemos antever para o próximo ano um nível de investimento e procura externa tão grande como até agora”, avisou.

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