“Este é um momento complexo, em que devemos permitir que os atores tenham as suas conversas e as soluções para os problemas” — Marta Temido responde a perguntas sobre a pasta que teve nas mãos durante quatro anos tentando não avaliar o seu sucessor, Manuel Pizarro. Em entrevista ao Expresso (que pode ler na edição desta semana) nas suas novas funções de líder da concelhia de Lisboa do PS, a ex-ministra recorda a saída, fazendo referência ao caso que a precipitou - a morte de uma grávida que estava a ser transferida entre hospitais - e manifesta solidariedade para com o atual ministro pela dificuldade da missão que conhece.
A entrevista foi gravada antes de ser conhecido o estatuto da Direção Executiva do SNS e a reunião que o primeiro-ministro anunciou que terá esta sexta-feira com Fernando Araújo, o diretor executivo. Marta Temido continua a considerar que a opção de colocar as políticas num lado e gestão no outro é acertada, mas diz que é preciso que a solução seja aprofundada e materializada.
Sente-se responsável pelo atual estado da saúde?
Assumo todas as responsabilidades como ministra da Saúde no período em que fui ministra da Saúde. naturalmente, estarei sempre disponível por responder pelas responsabilidades que assumir. Devo isso aos portugueses, devo isso á minha equipa, devo isso a mim própria. para além disso, o Serviço Nacional de Saúde tem um antes e um depois.
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