Foi há oito anos que Manuela Moura Guedes foi afastada do Jornal Nacional das sextas feiras, na TVI. A jornalista garante ter sido posta fora de jogo a mando do ex-primeiro ministro José Sócrates, e que isso lhe foi comunicado na altura pela administração, por ser demasiado incómoda com o poder. Um poder que é hoje acusado de corrupção no caso mais negro de que há memória na história da democracia portuguesa. “Talvez agora percebam o sentimento de injustiça que tenho sentido. Mas muito mais grave do que esta história da corrupção é que a justiça e a imprensa estiveram completamente controladas durante o período socrático." A jornalista atravessou desde aí um longo deserto, que lhe deixou marcas. “Fui vista como a criminosa que tinha dito mal de Sócrates, que lhe fazia uma perseguição pessoal...” Nesta conversa Manuela fala sobre o caso Operação Marquês, critica o silêncio do PS, a geringonça de Costa, revela os anti-corpos que gerou e o que mudou em si. E ainda recorda os tempos em que cantou com os GNR uma letra de Miguel Esteves Cardoso e a hipótese de ter como vizinha, no bairro da Lapa, Madonna. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”
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