João Ribeiro

Sonoplasta

  • Henrique Raposo: “O maior fracasso de Portugal nestes 50 anos é a educação. Só se consegue tirar as pessoas da pobreza através da educação”

    Geração 70

    Henrique Raposo: “O maior fracasso de Portugal nestes 50 anos é a educação. Só se consegue tirar as pessoas da pobreza através da educação”

    Nesta conversa com Bernardo Ferrão, Henrique Raposo fala das suas origens humildes no Alentejo, de como os livros e a escola o salvaram da pobreza do bairro - na periferia de Lisboa - onde cresceu, e partilha ainda a música e o cinema que o acompanharam até à vida adulta. Hoje, olha para a classe política de forma crítica: "Nós não estamos a conseguir furar as chamadas bolsas de pobreza. É preciso apostar na educação". Oiça aqui o episódio de estreia do primeiro podcast de Bernardo Ferrão, uma série de entrevistas aos protagonistas da sua própria geração, a Geração 70

  • Miguel Guilherme: “Terei tido momentos de ilusão a achar-me o maior. Considerarmo-nos o pináculo é ridículo e a realidade desmascara-nos”

    A Beleza das Pequenas Coisas

    Miguel Guilherme: “Terei tido momentos de ilusão a achar-me o maior. Considerarmo-nos o pináculo é ridículo e a realidade desmascara-nos”

    É um dos atores mais carismáticos, talentosos e amados deste país. O seu currículo é extenso onde se somam inúmeros sucessos no teatro, no cinema, na televisão e na rádio. Foi nos anos 80 que se tornou conhecido num anúncio de eletrodomésticos e daí passou a integrar durante anos a turma de Herman José em inúmeros programas de humor. Na televisão são inúmeras as séries que protagonizou e que ficaram no imaginário de todas as pessoas, como o “O Fura-Vidas”, “Bocage” ou o “Conta-me Como Foi” que regressa aos ecrãs em Junho. Mas Miguel está de volta também aos palcos e em cena com a atriz Luísa Cruz no espetáculo “A Peça para dois atores”, de Tennessee Williams, com encenação de Diogo Infante, no Teatro da Trindade, em Lisboa, até 25 de junho. Uma história sobre dois irmãos atores abandonados por toda a companhia num teatro decrépito. E aqui se fala de saúde mental, de confinamento forçado, e da linha ténue, por vezes perigosa, entre a ficção e realidade, entre a verdade e a mentira. Sobre o jogo da luta de egos deixa claro: “A ideia da competição para mim é abjeta, desinteressa-me. Sou mais de cooperar, vou buscar o melhor no outro e isso eleva-nos. É assim que gosto de representar e é assim que devia ser na vida." Ouçam-no no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas, com Bernardo Mendonça

  • Gisela Casimiro: “Acontecem-me pessoas que se transformam em poemas. Mas a poesia surge-me até na piscina quando reparo numa luz diferente"

    A Beleza das Pequenas Coisas

    Gisela Casimiro: “Acontecem-me pessoas que se transformam em poemas. Mas a poesia surge-me até na piscina quando reparo numa luz diferente"

    Há três anos, um poema seu afixado na rua criou um tremor na polícia e foi alvo de um processo judicial por chamar a atenção para a realidade do racismo nas forças policiais. O caso foi arquivado, mas a polémica gerada em torno do seu poema ‘Quando For Grande’ chegou a ser comparada à da obra “Novas Cartas Portuguesas”, das ‘três Marias’, que viram a sua escrita feminista ser julgada em tribunal em plena ditadura, em 1973. Este mês, a escritora, poeta e dramaturga Gisela Casimiro acaba de publicar dois novos livros autobiográficos: um de poesia, “Giz”, e outro de crónicas, “Estendais”, onde partilha as suas dores, alegrias e sonhos e as das pessoas com quem se cruza nos transportes públicos, nos mercados, na rua, na vida, como uma garimpeira que sabe reconhecer a riqueza das histórias mundanas. Ouçam-na no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas, com Bernardo Mendonça

  • Eduardo Miranda, presidente da ALEP: “Com o Mais Habitação não vejo futuro, porque mata a curto e médio prazo o alojamento local”

    Expresso Imobiliário

    Eduardo Miranda, presidente da ALEP: “Com o Mais Habitação não vejo futuro, porque mata a curto e médio prazo o alojamento local”

    “O Mais Habitação é menos habitação, menos turismo, menos economia, menos emprego”, considera Eduardo Miranda, presidente da ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, convidado deste oitavo episódio do Expresso Imobiliário. Crítico das medidas apresentadas pelo Governo, considera que estas foram tomadas sem uma análise criteriosa do impacto num sector que representa mais de 40% das dormidas em Portugal. Alega ainda que este parece “um pacote de desespero onde usam o alojamento local como uma espécie de bode expiatório para arranjar alguns números que são fictícios, vão ser fictícios, para venderem a ideia de que conseguiram habitação”