Olá,
E obrigado por se informar connosco.
Quando a maior feira de arte do mundo abrir portas no próximo sábado, em Maastricht, terá uma obra portuguesa na montra. Mas não se trata de um título qualquer nem o lugar que ocupa na TEFAF é de somenos. Trata-se da “Descida da Cruz”, pintada por Domingos Sequeira em 1827, e é mesmo a cabeça de cartaz na galeria espanhola Colnaghi. A sua fama precede-a.
Tudo aconteceu depois de uma “lamentável falha dos serviços”, que permitiu a sua saída de Portugal, numa novela internacional que o Expresso acompanha desde o início.
O objetivo dos atuais proprietários é mesmo vendê-la e não haverá melhor lugar para dar seguimento ao negócio do que aquele em que se encontra. A Direção-Geral do Património Cultural, departamento do Estado que autorizou a saída da obra além-fronteiras, foi extinta no fim de 2023. E até ao momento a Museus e Monumentos de Portugal, empresa pública que veio substituir a DGPC, não conseguiu fechar acordo.
O futuro da “Descida da Cruz” está em aberto, mas está longe de ser o único assunto em aberto no país.
As eleições legislativas, marcadas para o próximo domingo, estão longe de decididas e a melhor escolha é a que se faz de forma informada. Por isso, o Expresso está a acompanhar ao minuto a campanha eleitoral.
Vivemos um tempo de decisões sérias, mas a menos de uma semana das eleições também temos um jogo para si: chama-se Espelho meu, há algum partido ou político como eu? e promete ajudar a descobrir quais as forças políticas e os nomes com quem mais se identifica.
Se não ficou totalmente esclarecido — o número de indecisos é grande, como nos mostra a última sondagem Expresso/SIC — e precisa de outras ferramentas, experimente o comparador de programas e analise por si os grandes temas desta campanha. Aqui cabem também a habitação, a saúde e a educação, vista pelos olhos de três jovens indecisos.
A apontar para o futuro, apresentamos ainda a iniciativa Ministério Sombra. Já atribuímos algumas pastas.
Na opinião, Daniel Oliveira escreve sobre a “grande fezada económica” da Aliança Democrática. Já Henrique Raposo questiona se “as regras orçamentais fazem sentido numa Europa em guerra”. Para o escritor e colunista, não será possível enfrentar um clima de guerra com regras inventadas no período mais pacífico e próspero da história. Certo é que, da defesa à economia, a Europa está a mudar.
Além das crónicas habituais e de alguns cronistas que se juntam a nós nesta segunda-feira, destaco também “Alexei Navalny não morreu em vão”, um texto em que Ian Buruma denuncia a estratégia russa de acusar de traição todos os que saem do país. “Foi o que aconteceu na Alemanha nazi nos anos 30”, diz.
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