Henrique Raposo

Henrique Raposo

42 anos, casado, duas filhas, escritor, autor do livro "Alentejo Prometido". É licenciado em História e mestre em Ciência Política. Fez investigação académica no IDN e IPRI. Colaborou com o "Público" e "Diário de Notícias". Foi editor da revista "Atlântico". É cronista do Expresso e da Rádio Renascença.

  • E se em vez dos pneus fossem esvaziar o vosso ego?

    Henrique Raposo

    E se em vez dos pneus fossem esvaziar o vosso ego?

    07.06.2023 às 9h42

    Henrique Raposo

    Estes jovenzinhos urbanos e alegadamente ambientalistas não duravam um dia se fossem largados numa quinta na aldeia, não saberiam ser verdadeiramente ecológicos, nem laranjas saberiam apanhar, quanto mais cavar, plantar, cuidar da criação, matar e esfolar coelhos, cabritos, borregos, carnes ecológicas. Por isso, resta-lhes o agitprop de privilegiado urbano: furar pneus de bólides, estragar quadros em museus, exigir o despedimento do professor que dá engenharia dos petróleos

  • Liberdade para errar

    Henrique Raposo

    Liberdade para errar

    06.06.2023 às 9h27

    Henrique Raposo

    Temos de sentir que não há castigo se dissermos coisas que parecem ilógicas, inúteis, ridículas e, sim, até ofensivas para todos ou para alguns numa sala com 100 pessoas. Mas o problema é que vivemos numa época em que 2 dessas 100 pessoas sentem que têm o direito de calar o humorista em nome da ofensa que sentem e, para piorar a situação, os outros 98 calam-se e consentem a censura, porque também querem acionar esse alegado direito contra outro humorista, artista, escritor

  • Porque é que os ativistas ambientais só atacam a beleza?

    Henrique Raposo

    Porque é que os ativistas ambientais só atacam a beleza?

    05.06.2023 às 10h39

    Henrique Raposo

    Porque é que não sujam as mãos, por exemplo, nos matadouros em vez de andarem a vandalizar museus? Porque é que não vão até ao matadouro mais próximo exigir uma relação mais responsável e ecológica entre a alimentação humana e a carne? Porque é feio e não fica bem no insta ou no tik tok?

  • Verdade e liberdade

    Henrique Raposo

    Verdade e liberdade

    02.06.2023 às 0h32

    Henrique Raposo

    O que é atacado não é a liberdade para opinar num mundo de pluralismo subjetivo, o que é atacado é a própria ideia de verdade enquanto realidade objetiva

  • A insustentável invisibilidade das exportações

    Henrique Raposo

    A insustentável invisibilidade das exportações

    01.06.2023 às 9h26

    Henrique Raposo

    Seja qual for o partido no poder, o tecido empresarial português que é dinâmico e que exporta, sobretudo aquele situado entre o Mondego e o Minho, não é captado pelas lentes lisboetas. De resto, esta invisibilidade do país do trabalho e da exportação explica também a invisibilidade das vitórias da direita. Na imprensa de Lisboa, as vitórias de Sá Carneiro, Cavaco e Passos foram sempre surpreendentes porque saíram de um país invisível e sub-representado no espaço mediático

  • Não fechar

    Henrique Raposo

    Não fechar

    12.05.2023 às 0h16

    Henrique Raposo

    Se os nossos velhos estão a morrer como nunca, debaixo do silêncio de políticos e media, que se comprometeram acriticamente com o #ficaremcasa, as nossas crianças nunca estiveram tão doentes

  • Um escorpião

    Henrique Raposo

    Um escorpião

    05.05.2023 às 0h16

    Henrique Raposo

    O único foco de Costa é fazer o que for preciso para proteger o seu poder. É só isso. Estamos no estado da natureza, não no reino da política

  • Persona​lidade jurídica

    Henrique Raposo

    Persona​lidade jurídica

    28.04.2023 às 0h14

    Henrique Raposo

    Na humilhação marialva da mulher, na humilhação autoritária do mais fraco e na impunidade dos poderosos, a Faculdade de Direito de Lisboa conservou até ao século XXI o ar bafiento do Estado Novo

  • Augusto Santos Silva, o idiota útil

    Henrique Raposo

    Augusto Santos Silva, o idiota útil

    27.04.2023 às 10h00

    Henrique Raposo

    Augusto Santos Silva é presunçoso. Além da presunção de superioridade moral da esquerda, Santos Silva tem a presunção de pensar que é o Maquiavel da pátria, o espertalhão dos jogos políticos. E o seu jogo é este: usar o Chega para chegar a Belém, recriando-se como o grande resistente contra o novo fascismo. Só que o tiro está a sair pela culatra, o Chega é que está a usar Augusto Santos Silva