Desde o início que sabemos que seremos confrontados com uma peça em que a memória é crucial. Tudo o que se vai passar aconteceu antes, e é a memória a trazer para o presente o que já passou, quando Tom deixou a cidade, a família, quando foi despedido por ter escrito um poema na tampa de uma caixa de sapatos, e foi viajar. Ou antes, foi deixando que as cidades passassem por ele “como folhas mortas, folhas de cores belas, mas arrancadas dos ramos”. Ao falar das suas memórias, Tom vai tornar presentes as pessoas da sua família; Amanda, Laura, a mãe e a irmã; ele próprio.
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