Tozé Brito e José Cid conheceram-se no final dos anos 60 e, desde então, estão associados a várias passagens indispensáveis do nosso cancioneiro. Juntos, de novo, lançam um disco onde revisitam um lado menos evidente dos seus percursos. Chamaram-lhe, muito apropriadamente “Tozé Cid”, e nele podemos ouvir novas versões de ‘Pigmentação’, ‘João Nada’ e ‘Domingo em Bidonville’, momentos essenciais do primeiro álbum do Quarteto 1111 (1970), ‘Todo o Mundo e Ninguém’, o single com que Tozé Brito se estreia na banda seminal do rock português nascido na década de 60 (e que Jay-Z viria a samplar), ‘Lisboa Ano 3000’, do primeiro álbum de José Cid, lados B esquecidos dos Green Windows (a banda mais ligeira pós-Quarteto) e canções ‘escondidas’ em discos mais ‘tardios’ de Cid.
No Posto Emissor, em saborosa e bem-humorada conversa, a dupla converge e diverge, fala de música e não só, e não se furta a comentar assuntos da atualidade portuguesa, do papel “inteligente” de Marcelo Rebelo de Sousa na gestão das crises governativas aos concertos dos Coldplay em Coimbra, que contarão com a presença de (pelo menos) um dos convidados deste podcast na assistência.
Nesta 144ª edição do podcast da BLITZ falamos ainda da internacionalização de Salvador Sobral e, como é hábito, dos concertos que podemos ver em Portugal nos próximos dias.
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