
Bela Silva é a autora dos azulejos do metro de Alvalade, criou peças para a Bordallo Pinheiro e Viúva Lamego, foi ilustradora do “The New York Times”, tem painéis no Japão, uma galeria que a representa em Paris e um ateliê em Bruxelas. De volta a Lisboa por uma breve temporada, naquela que é a cidade do seu coração, tem neste momento três exposições que podem ser visitadas até o final de dezembro: “Desoriented Express”, no Museu do Oriente [Av. Brasília Doca de Alcântara Norte]; “Zotten” (Malucos), na galeria Alecrim50 [Rua do Alecrim, nº50], e “Facing Forward” na galeria Objectismo [Rua D.Pedro V, 55].
“Zotten” mistura em tela pinturas com colagens de figuras que colecionou de revistas e livros. Em “Facing Forward” transformou capas de livros em palcos para pequenas figuras animalescas resgatas de feiras. E em “Desorient Express” colocou em diálogo obras de cerâmica - que fazem lembrar algas e outras maravilhas das profundezas do mar - com as peças da coleção permanente “A Presença Portuguesa na Ásia – dos séculos XVII a XIX.” O resultado é inusitado e mostra como a arte contemporânea portuguesa pode conviver com peças que marcaram a nossa história no mundo. Este é ponto de partida para uma conversa hilariante com Bela Silva que mistura a história de uma tal de 'madame caganita', os caminhos da sua arte e a grande viagem da sua vida, feita este ano ao Peru para celebrar os 50 anos. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”. Uma conversa também disponível no iTunes, onde pode assinar, classificar e comentar o programa.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: oemaildobernardomendonca@gmail.com