Onde as borboletas voam junto às cicatrizes do tempo
Um homem mutilado durante a guerra pode agora cuidar das campas dos seus próprios inimigos? Do que é capaz um comandante para salvar os seus próprios homens de um massacre? Um soldado não foge, mas pode chorar? E o que fazem hoje borboletas esvoaçantes junto aos destroços de outros tempos? Quatro décadas depois de uma guerra sangrenta, há fragmentos de memória que não desaparecem, gravados como cicatrizes na pele de um país. O Expresso apresenta a segunda parte de uma reportagem multimédia sobre a Guiné-Bissau, a primeira colónia à qual Portugal acabaria por reconhecer a independência há quatro décadas