O tema do preço dos alimentos continua envolto em polémica e o assunto promete estar para durar. Os preços dos alimentos estão elevados e basta uma ida ao supermercado para nos apercebermos da tendência de subida. O problema é que ninguém consegue explicar em concreto onde é que se dá o maior ‘salto’ nos custos dos produtos. A única certeza é que a guerra na Ucrânia, os aumentos dos preços dos combustíveis e da energia em geral, assim como o encarecimento dos fertilizantes e da própria mão-de-obra não ajudaram, antes pelo contrário. E há ainda outro fator a ter em conta: o mau ano agrícola em 2022.
Esta quarta-feira o Governo prometeu que irá “continuar a promover a convergência entre os vários agentes da cadeia alimentar”, tendo o primeiro-ministro, António Costa, afirmado na Assembleia da República que o seu executivo admite trabalhar numa redução do IVA que garanta uma redução efetiva dos preços dos bens alimentares. Ao fim do dia, a confederações dos agricultores comentou que “descer o IVA é possível e desejável”, enquanto a Jerónimo Martins reportou ao mercado uma subida de 27,5% do seu lucro anual. Deixamos-lhe oito perguntas e respostas sobre o tema das margens dos produtos alimentares.
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