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Acordo de rendimentos: as voltas que o Governo deu para aliciar patrões e sindicatos

Acordo de rendimentos: as voltas que o Governo deu para aliciar patrões e sindicatos
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Para garantir aos trabalhadores um aumento dos salários além do inicialmente previsto, uma ligeira melhoria do pagamento de trabalho suplementar e das indemnizações por despedimento, o Governo teve de ceder à pressão de “alívio significativo” da carga fiscal exigido pelos patrões

Acordo de rendimentos: as voltas que o Governo deu para aliciar patrões e sindicatos

Cátia Mateus

Jornalista

No tudo ou nada para garantir a aprovação do Acordo de Médio Prazo para os Rendimentos, Salários e Competitividade, antes da entrega no Parlamento da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), na próxima segunda-feira, o Governo cedeu a sindicatos e a patrões, mas foi perante os segundos que mais se dobrou. Para garantir um compromisso em torno da melhoria de salários no país, cedeu no alívio da carga fiscal reclamado há muito pelas confederações patronais. Melhor só se tivesse avançado para a descida transversal do IRC, que António Saraiva chegou a dar como certa.

Entre a primeira versão da proposta de acordo de rendimentos - apresentada na semana passada e alvo de muitas críticas dos parceiros sociais - e a versão que agora está em cima da mesa, muita coisa mudou. Nada está garantido, já que o Governo está, durante esta sexta-feira, a reunir bilateralmente com os vários parceiros. Mas, todos reconhecem que o consenso que era apontado como “possível, mas altamente improvável” antes de 10 de outubro, está agora mais perto do que alguma vez esteve. E estas são as mudanças que o Governo teve de fazer para lá chegar.

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