Trabalham juntas há mais de duas décadas e são autoras de alguns dos documentários mais icónicos dos últimos anos - como “Spielberg” ou “Very Ralph” -, mas a estreia de “Billy Joel: And So it Goes” em Nova Iorque trazia consigo uma carga especial. Por ser a ‘casa’ do cantor, pianista e compositor nascido no Bronx, agora retratado por Susan Lacy e Jessica Levin. Por se tratar de um registo inédito sobre o músico, “o amor, a perda e as lutas pessoais que alimentam a sua escrita musical”. Mas também pela estreia acontecer num momento de maior fragilidade do ‘Piano Man’.
Billy Joel planeava estar na plateia do Beacon Theatre, em Nova Iorque, para assistir à estreia da primeira parte de “And So it Goes” na abertura do Tribeca Festival. Mas o recente diagnóstico de uma doença cerebral, conhecida como Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN), obrigou-o a faltar à noite de celebração.
Será uma pausa temporária, segundo as realizadoras do filme, que planeiam estrear o documentário de dois episódios na HBO Max no próximo mês de julho. “Envelhecer é uma chatice mas é melhor do que ser cremado”, disse-lhes Billy Joel, confiante de que voltará mesmo aos palcos, depois de a doença o obrigar a cancelar os 17 espetáculos que tinham marcados.
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