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Nuno Júdice: o poeta que (se) escrevia continuamente

Nuno Júdice: o poeta que (se) escrevia continuamente
Divulgação

Morreu este domingo um dos poetas portugueses que mais refletiu sobre os limites da própria poesia. E que, segundo as suas palavras, o volume com que, em 1972, inaugurou o seu longo catálogo foi o começo de um livro ‘contínuo’. Professor universitário, diretor da “Colóquio/Letras”, foi um homem da palavra que se destacou também como ensaísta e ficcionista

“A Noção de Poema”, editado em 1972 na coleção ‘Cadernos de Poesia’ da Dom Quixote, foi o seu primeiro livro publicado, com apenas 23 anos, e estabelecia desde logo um dos pontos nevrálgicos da sua obra: a reflexão sistemática sobre as possibilidades e os limites da escrita poética. Nos 40 livros de poesia que Nuno Júdice publicou em cinco décadas, são muitos os poemas em que aborda explicitamente a oficina dos versos, o lento engendrar das metáforas, ou o modo como o real vai sendo apropriado, e cristalizado, na “matéria do poema”.

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