Quarta-feira, dia 6 de Março, trouxe ao do Fantasporto um desfile de 15 curtas-metragens nos mais diversos registos. Desde logo, o do terror puro e duro. Que pode acontecer se uma criança fica sozinha em casa a ver desenhos animados na TV enquanto a mãe vai ao supermercado? (“Ahora Vuelvo”/Volto Já, do espanhol Lucas Paulino). E uma velha mãe enferma, a cargo da filha, já adulta, poderá ser uma maldição para esta, literal e kafkianamente falando? (“La Condena”/ A Condenação, do espanhol Angel Pazos). Os hospitais são lugares de sofrimento, onde os doentes são confrontados com a possibilidade da morte. Mas, nas longas horas da noite, as únicas coisas que os ameaçam serão a febre e as infecções ou algo de muito pior se esconderá nas sombras? (“Signal”, de Jérôme Pierrat, da Bélgica). Quando, em pleno sertão, um casal de caboclos se tenta instalar em terras tiranizadas por um coronel, será boa ideia pedir ajuda à magia dos sacis da floresta para combater os jagunços? (“Vão das Almas”, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellaps, Brasil).
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