Nascido em Lisboa, a 1/8/53, fez o mais improvável dos caminhos curriculares para o jornalismo: um curso de engenharia. Começou no “Diário Popular” em 1979 e anda pelo Expresso desde que Saddam Hussein invadiu o Koweit (há quem negue a existência de um nexo de causalidade entre ambos os acontecimentos). Depois de ter escrito sobre ciência (1991/4) e coordenado os Guias do Expresso (1994/8), tornou-se editor Internacional do Expresso (outubro de 2009) e diretor da revista “Courrier Internacional” no verão de 2015, cargos que ocupou até janeiro de 2018. Com grande pena do próprio, reformou-se antes de o Benfica ter chegado ao hexacampeonato, mas continua a escrita no jornal do seu coração, enquanto tenta arranjar tempo para descobrir as estradas romanas, os trilhos dos contrabandistas e, pelo meio, escrever mais um livro ou dois.
Na 7ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente falou-se de carros movidos a bateria ou capazes de se moverem sem intervenção de condutor. Mas se o futuro será eléctrico, o presente (ainda) é híbrido
Ganhou quase tudo, menos a unanimidade dos adeptos. Não haverá aqui algo de injustiça? Fernando Santos é um dos 50 portugueses mais influentes das últimas décadas, ao que o Expresso juntou as 50 figuras que podem marcar o nosso futuro
Está associado a grandes exibições, golos e a muitos títulos, mas também a polémicas. Comprometeu-se com dois clubes aquando da saída do Sporting, em 1995, e, cinco anos mais tarde, chocou o mundo do futebol ao trocar o Barcelona pelo Real Madrid. Na viragem do século, foi consagrado como o melhor do mundo. O ex-futebolista é um dos 50 escolhidos para assinalar os 50 anos do Expresso, a que juntamos 50 que poderão marcar o futuro do país
Fui um renovador do fado, ajudando o género a libertar-se, no pós-25 de Abril, da associação à ditadura. Fez várias digressões no estrangeiro e recebeu um Grammy latino de carreira, em 2014. O perfil de Carlos do Carmo é um dos 50 escolhidos para assinalar os 50 anos do Expresso, a que juntamos 50 que poderão marcar o futuro do país
Chamaram a Rui Veloso o pai do rock português, título com o qual o músico nunca se terá entusiasmado por aí além. Mas uma coisa é certa: é um dos poucos cuja obra, iniciada nessa época, atravessou décadas e gerações até aos nossos dias, deixando uma marca indelével na história moderna do país. Aos 50 mais influentes, o Expresso junta também os 50 que podem marcar o futuro
Marcelo Rebelo de Sousa desclassificou os ficheiros que faltavam da Guerra Colonial que passam a partir de agora a poder ser consultáveis por investigadores. Há vários mistérios desse período da história que poderão ser esclarecidos
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa passou como um meteoro pela política portuguesa: apareceu, brilhou e consumiu-se nas suas próprias chamas - mas deixou marcas (e não só judiciais). É um dos 50 nomes mais marcantes das últimas décadas, ao que o Expresso juntou 50 nomes que prometem marcar o futuro do país
Quando nasceu para a política era rebelde, incómodo, boémio, desobediente, desafiador e progressista. Quando chegou a primeiro-ministro teve de assumir outra pele. Mas ela assentou-lhe: mais frio, preserverante, tirou a troika de Portugal. Há quem o odeie e quem o idolatre, mas ninguém dirá que não deixou marcas. Haverá um Passos III? Este e um dos perfis dos 50 que marcaram a história do Portugal moderno
Apesar de ter passado grande parte da sua vida no Reino Unido (onde morreu, em 2022), a sua arte foi sempre profundamente portuguesa: “Até tenho direito à nacionalidade britânica, mas amo muito a pátria, os milagres e a Nossa Senhora de Fátima”. Só a partir dos anos 80 obteve o sucesso internacional, sendo uma das artistas portuguesas mais reconhecidas de sempre. O perfil de Paula Rego é um dos 50 escolhidos para assinalar os 50 anos do Expresso, a que juntamos 50 que poderão marcar o futuro do país
Percorreu uma linha de cumeada entre dois mundos, o do campo e o da cidade, o dos pobres e o dos ricos. O que explica a ironia com que olhou para todos. "A arte para Agustina seria um desejo de posse", disse dela Sophia. Agustina Bessa-Luís é uma das 50 mais influentes dos últimos 50 anos em Portugal, a quem o Expresso juntou 50 figuras que podem marcar as próximas décadas