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Capicua: “Os artistas precisam é de tocar. O mais em paz possível, porque a última coisa que nos apetece é responder a mensagens de ódio”

Capicua
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Rita Carmo

A propósito da polémica gerada pela participação de vários artistas na Festa do Avante, Capicua, que marcou presença no evento do PCP com a banda Mão Verde, comenta no podcast Posto Emissor: “Foi uma tentativa de criar um bode expiatório para uma questão que é muito mais complexa do que pôr um alvo na cara dos artistas”

Ao microfone do podcast Posto Emissor, por onde passou para falar sobre o seu novo livro, “Aquário”, Capicua comentou também as críticas que foram feitas aos artistas que, no início deste mês, atuaram na Festa do Avante. Músicos como Mão Morta, Paulo Bragança, Carminho ou Dino D'Santiago foram acusados de alinharem com a posição do PCP quanto à Guerra da Ucrânia, por atuarem no evento organizado por aquele partido.

Para Capicua, que atuou no Avante com a banda Mão Verde, “todas as semanas há uma tentativa de linchamento. [Agora] calhou aos artistas que foram tocar à Festa do Avante”. “A festa tem uma dimensão política, mas também uma dimensão cultural muito importante. [A polémica] foi uma tentativa de criar um bode expiatório para uma questão que é muito mais complexa do que pôr um alvo na cara dos artistas. Os artistas precisam é de tocar, o mais em paz possível, porque a última coisa que nos apetece fazer é responder a mensagens de ódio na internet”, considera.

Pode ouvir a resposta completa pelos 56 m 20s.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

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