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Da Sardenha a Braga: no segundo dia de MEO Kalorama, todos querem ver os Arctic Monkeys

Com bilhetes esgotados, o segundo dia do festival MEO Kalorama já mexe, com os fãs de Arctic Monkeys a guardarem lugar frente ao palco principal, para o concerto de mais logo. Mas os festivaleiros de verão-outono também querem ver Legendary Tigerman ou Alice Phoebe Lou, conforme confidenciaram à BLITZ

E ao segundo dia, o MEO Kalorama desperta. Embalado pelo entusiasmo de ver os Arctic Monkeys, a banda que encabeça esta segunda ‘etapa' do festival, o público é mais numeroso do que ontem - aliás, os bilhetes diários para hoje já se encontram, tal como os passes de três dias, esgotados.

Enquanto no palco Futura a enérgica vocalista dos Crawlers, Holly Minto, consegue galvanizar a pequena multidão que ali se reúne, alguns escolhem rechear o estômago para uma noite que se prevê longa. Mas a maior aglomeração é mesmo frente ao palco principal, onde logo à noite os quatro magníficos de Sheffield assomarão.

A avaliar pela profusão de t-shirts, quase todas da era “AM”, o álbum-fenómeno de 2013, os Arctic Monkeys são mesmo a banda que estes festivaleiros de verão-outono querem ver. Em tempos meninos para levantar o muito pó que sobrevoa o recinto, os ingleses tendem agora a dar concertos mais “maduros”, como escreveu o nosso camarada do jornal “El Español”. Mas a atual contenção dos espetáculos dos Arctic Monkeys não preocupa os seus admiradores.

Gaia, de 30 anos, e Simone, de 38, vieram de propósito da Sardenha para ver a comandita de Alex Turner. Apesar de terem vivido quatro anos em Londres, nunca conseguiram assistir a um espetáculo dos autores de ‘505’, pelo que aguardam esta estreia com expectativa. Não é a única primeira vez para o casal, que está pela primeira vez em Portugal, aproveitando a deslocação a Lisboa, com o fito de ver o concerto, para passar quatro dias de férias na cidade que Simone descreve como “linda”.

Com uma t-shirt da “Prayer Tour” dos Cure, colheita 1989, Luís Duarte já ‘apanhou’ os Arctic Monkeys numa das suas visitas ao Meco, ou seja, num dos concertos que a banda deu no Super Bock Super Rock. Já a sua filha, Matilde, de 14 anos, verá o quarteto pela primeira vez. Numa coisa todos - pai, filha e a mãe, Sofia - concordam: os Kraftwerk deram o melhor concerto da primeira noite de festival. Natural de Lisboa, a família tem bilhete para os três dias, planeando ver, esta sexta-feira, os concertos de Legendary Tigerman e Alice Phoebe Lou.

De mais longe vieram Carolina, de 18 anos, e Rui, de 19. No seu primeiro grande festival, os jovens de Braga vêm ver Arctic Monkeys, naturalmente, mas também Blossoms, Legendary Tigeman e Alice Phoebe Lou. Amanhã, a curiosidade dos minhotos vai para Nick Cave, Ornatos Violeta e Disclosure. Ontem, numa ‘jornada’ marcada pela música eletrónica, Carolina e Rui vieram ao recinto apenas para trocar a pulseira e conhecer o espaço; nos próximos dias, ficarão em Lisboa de férias.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LIPereira@blitz.impresa.pt

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