Ana Paula Martins escusou-se a especificar o número de meios disponibilizados, remetendo a divulgação de pormenores para a própria Força Aérea ou o Ministério da Defesa. Na edição desta semana, o Expresso noticia que só há um helicóptero de transporte de emergência de doentes a funcionar durante a noite para todo o continente
A ministra da Saúde afirmou esta sexta-feira que a Força Aérea “assegura todos os seus meios ao serviço da emergência médica”, mas escusou-se a revelar detalhes sobre o número de meios disponibilizados.
Em declarações aos jornalistas em Braga, Ana Paula Martins disse que os pormenores terão de ser divulgados ou pela própria Força Aérea ou pelo Ministério da Defesa.
“A Força Aérea assegura todos os seus meios ao serviço da Emergência Médica. No âmbito desta missão de cooperação, não está subordinada à gestão do INEM. Recebe a ativação do INEM nos seus centros operacionais e é responsável pela operação. É tudo quanto lhe posso dizer”, referiu.
Na edição desta semana, o Expresso noticia que só há um helicóptero de transporte de emergência de doentes a funcionar durante a noite para todo o continente e que portanto, ao contrário do que disse o Governo, a Força Aérea não garante quatro helicópteros de emergência aeromédica ao INEM 24 horas por dia.
Na mesma edição, o Expresso revela também que o apoio aéreo a doentes foi entregue a empresa sem helicópteros e sem pilotos.
Na semana passada, os Ministérios da Defesa Nacional e da Saúde anunciaram que o transporte aéreo de emergência médica passaria a ser assegurado, a partir de 1 de julho, por aeronaves e equipas da Força Aérea, até que o concurso público lançado pelo INEM obtenha o visto do Tribunal de Contas.
Segundo o Governo, esta solução garante o Serviço de Emergência Nacional aos portugueses até que o concurso público internacional para a contratação do serviço helicópteros de emergência médica (SHEM) do INEM, adjudicado em março à empresa Gulf Med Aviation Services, obtenha o visto do Tribunal de Contas e possa ser operacionalizado nas melhores condições de segurança.
Questionada sobre o facto de a empresa contratada não ter aeronaves nem pilotos, a ministra não respondeu.
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