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Saúde

Diretores de obstetrícia contra lei que introduz conceito de “violência obstétrica”

Diretores de obstetrícia contra lei que introduz conceito de “violência obstétrica”

Presidente do Colégio de Especialidade de Ginecologia e Obstetrícia e dirigentes do Centro Materno Infantil do Norte apelam a “debate amplo e com evidência científica” sobre nova legislação

Diretores de obstetrícia contra lei que introduz conceito de “violência obstétrica”

Cátia Mateus

Jornalista

A nova lei da violência obstétrica, publicada esta segunda-feira em Diário da República, continua a merecer forte contestação entre os médicos. Depois do anúncio da Ordem dos Médicos, esta quarta-feira, da convocatória de “uma reunião, com caráter de urgência, com todos os colégios da Ordem dos Médicos e sociedades científicas envolvidos nos cuidados à mulher grávida e criança” para analisar criticamente a lei, é agora a vez do presidente do Colégio de Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia da Ordem dos Médicos, José Manuel Furtado, se opor ao uso do termo “violência obstétrica”.

Numa nota de solidariedade e reconhecimento dirigida aos médicos obstetras e enfermeiros especialistas em saúde materna portugueses, a que o Expresso teve acesso, e que assina em conjunto com Alberto Caldas Afonso, diretor do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) e Luís Guedes Martins, diretor do serviço de Obstetrícia da mesma unidade, destacam que “a introdução do termo ‘violência obstétrica’ na legislação portuguesa representa uma generalização injusta e infundada que desconsidera o elevado padrão técnico e ético dos nossos profissionais”.

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