A poluição atmosférica é a quarta causa de mortalidade no mundo e os problemas ambientais são responsáveis por cerca de um quarto das mortes a nível global. O alerta dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e um conjunto de artigos científicos publicados nos últimos anos chamaram a atenção de um grupo de médicos e de cientistas portugueses que começaram a dar mais atenção às consequências das alterações climáticas e da poluição na saúde pública.
“Os dados atualmente disponíveis confirmam que o aquecimento global e as consequentes ondas de calor, assim como a poluição do ar são ameaças cardiovasculares e potenciam eventos coronários, como o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral,(AVC), ou a insuficiência cardíaca e aumentam o risco de morte”, esclarece ao Expresso o médico cardiologista Daniel Caldeira e autor principal de dois “papers” sobre o tema que vão ser apresentados no Fórum “SPC 2023: Alterações climáticas, poluição e doença cardiovascular”.
Organizado pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), este encontro reúne especialistas de várias áreas, esta sexta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
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