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Sociedade

Novas regras da imigração para cidadãos da CPLP ameaçam hotelaria, comércio e restauração

Sector do Comércio e Serviços será dos mais afetados pelas novas leis da imigração aprovadas pelo Governo, relativas aos cidadãos da CPLP
Sector do Comércio e Serviços será dos mais afetados pelas novas leis da imigração aprovadas pelo Governo, relativas aos cidadãos da CPLP
Tiago Miranda

Sector teme “impacto muito negativo” do fim da isenção de vistos para CPLP. ‘Via verde’ já trouxe imigrantes para a agricultura e construção

O cabeleireiro do bairro, o café da esquina, a lavandaria, o restaurante, a empresa de limpeza, o lar de idosos. A maior parte destes estabelecimentos depende de mão de obra imigrante para funcionar, sobretudo brasileiros e de países africanos de língua portuguesa (PALOP). Os cidadãos lusófonos beneficiam de regras facilitadas na entrada e legalização em território nacional, mas a nova lei de estrangeiros aprovada pelo Governo, e em discussão no Parlamento, acaba com os privilégios, tirando-lhes a isenção de visto ou a possibilidade de pedirem residência entrando como turistas. “Essa alteração vai ser muito negativa. Qualquer mudança no regime aplicado a estes cidadãos será muito danosa para o sector, que pode ser severamente atingido”, alerta João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).

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