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Preços exorbitantes e longas caminhadas para contornar empreendimentos de luxo: em Grândola as praias não são iguais para todos

Para aceder à praia da Galé-Fontainhas é preciso mostrar o cartão de cidadão
Para aceder à praia da Galé-Fontainhas é preciso mostrar o cartão de cidadão
Nuno Botelho

Em 45 quilómetros do areal que vai de Troia a Melides, 80% tem acesso condicionado às praias. Os preços da travessia fluvial quadruplicaram em vinte anos e o número de passageiros caiu 57,6%. Os preços cobrados pelas concessões não são acessíveis a qualquer um: uma sombra vai dos €70 aos €200 por dia

Preços exorbitantes e longas caminhadas para contornar empreendimentos de luxo: em Grândola as praias não são iguais para todos

Carla Tomás

Jornalista

Preços exorbitantes e longas caminhadas para contornar empreendimentos de luxo: em Grândola as praias não são iguais para todos

Jaime Figueiredo

Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia

Preços exorbitantes e longas caminhadas para contornar empreendimentos de luxo: em Grândola as praias não são iguais para todos

Nuno Botelho

Fotojornalista

Com o verão à porta, quem mora na margem norte do Sado dificilmente pode dar-se ao luxo de ir passar o dia numa das praias entre Troia e Melides, no concelho de Grândola. Um casal com dois filhos terá de gastar quase €65 para ir e voltar (com o carro) de ferry e, se não levar farnel nem chapéus de sol, a conta pode atingir valores estratosféricos. A isto juntam-se quilómetros de dunas “muradas” por empreendimentos turísticos com acesso condicionado, a falta de caminhos acessíveis públicos em 80% desta extensão de praias, numa contabilização feita pelo Expresso no terreno, e a inexistência de placas de sinalização na estrada para muitos dos areais que fazem parte da lista oficial de zonas balneares.

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