14 agosto 2022 14:10
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A associação de defesa do consumidor tem estado a monitorizar a evolução dos preços dos bens alimentares nos supermercados, captando a subida acelerada dos últimos seis meses, e alerta para o impacto que esse aumento está a ter nas famílias
14 agosto 2022 14:10
Segundo um inquérito realizado em maio, 73% dos portugueses dizem ter sido forçados a fazer alterações nos seus hábitos de consumo devido à subida dos preços. Que alterações foram essas?
A alimentação tem sido uma das esferas mais afetadas pela inflação, com mais de metade dos inquiridos a escolher marcas mais baratas no supermercado, como as ‘marcas brancas’ (53%), e com 40% a cortarem nos produtos alimentares que não entendem como essenciais, como é o caso das bebidas alcoólicas, dos doces e dos salgados. A segunda área em que os portugueses mais fizeram ajustes foi a da mobilidade: metade dos inquiridos revelou usar menos o carro e 35% dizem ter a preocupação de fazer uma condução mais económica. As atividades sociais, culturais e de lazer também sofreram uma redução, assim como a compra de produtos de lazer e de vestuário, que foi posta em compasso de espera ou que foi mesmo cancelada. Quanto à educação, um em cada dez inquiridos admite que tem passado por mais dificuldades quanto ao pagamento das despesas de educação dos filhos.
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