
Vacina é para variante ancestral e perdeu eficácia. Inverno vai exigir fórmula atualizada
Vacina é para variante ancestral e perdeu eficácia. Inverno vai exigir fórmula atualizada
Jornalista
Com o país a debater-se com uma sexta vaga de uma nova mutação do coronavírus pandémico, os especialistas são unânimes: as vacinas começam a servir para cada vez menos. No imediato, admite-se que dão algum reforço defensivo contra a evolução grave da doença nos mais frágeis, mas de nada vão servir no próximo inverno. A Direção-Geral da Saúde (DGS) prevê administrar um segundo reforço vacinal, a quarta dose, mas será inútil se for o mesmo.
“As vacinas estão no fim de vida. Já temos cinco variantes, várias linhagens, e já deveríamos ir na quinta vacina diferente. Mas o que temos é uma vacina para a variante ancestral, já com quase dois anos”, explica Filipe Froes, pneumologista e consultor da DGS. “Estamos numa fase de transição, entre o fim da pandemia e o início da época epidémica, entre a vacina pandémica e a vacina sazonal, que terá de ser atualizada para as variantes em circulação, como se faz anualmente para a gripe”, salienta Froes.
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