Combate às listas de espera: Doentes serão distribuídos por hospitais de todo o país
Medida vai avançar já e abrange 120 mil utentes inscritos há mais de um ano para consultas e cirurgias
Medida vai avançar já e abrange 120 mil utentes inscritos há mais de um ano para consultas e cirurgias
Jornalista
O Ministério da Saúde deu indicações às administrações regionais para redistribuir por todos os hospitais do país os doentes que aguardam por consulta ou cirurgia há mais de um ano. A qualquer momento, 120 mil pessoas podem ser convocadas para comparecerem num hospital onde não são utentes e que até pode ficar a centenas de quilómetros de distância. O objetivo é tentar que no final do ano nenhum destes inscritos continue sem resposta.
A medida abrange 99 mil doentes para a primeira consulta de especialidades hospitalares e 21 mil com indicação cirúrgica, o que corresponde apenas a uma pequena parte do total de inscritos em lista de espera: 15% dos que aguardam atendimento e 8,8% operação. Além da redistribuição dos doentes para unidades com capacidade de resposta, está prevista a autorização para os hospitais avançarem com “o reforço da atividade assistencial com recurso a produção adicional”. Isto é, com o pagamento suplementar às equipas que deem resposta aos 120 mil doentes identificados. A remuneração será por ato, ou seja, mais atrativa do que o trabalho extraordinário.
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