Na autoestrada costeira que liga Beirute à cidade de Saida, 45 quilómetros a sul da capital libanesa, o pilar de um dos viadutos foi pintado recentemente. Sobre um fundo azul, um rosto carismático destoa contra o cinzento do resto da estrutura. O negro das suas sobrancelhas e a tez morena e enrugada parecem emoldurados pelo branco uniforme do cabelo e da barba. É um mural de homenagem a Qassem Souleimani, o comandante que liderava a Força Quds, o braço externo da Guarda Revolucionária Iraniana. Souleimani foi morto em janeiro de 2020 num ataque de drone em Bagdade, ordenado pelo então Presidente americano Donald Trump.
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