Respirar fundo, esperar que passe e só tomar decisões se a isso for forçado pelo relatório final da comissão de inquérito parlamentar (CPI) à TAP - é a orientação do primeiro-ministro há semanas. E mantém-se depois da audição do ministro das Infraestruturas na CPI, onde a oposição encontrou contradições que a levam a querer ouvir António Costa, mas onde os socialistas, tanto os que estão no Governo como os que estão no Parlamento, não encontram razão para mudar de estratégia: João Galamba só cai com provas e essas não existem.
Esta sexta-feira, a oposição ainda tentou explorar uma eventual contradição entre o ministro e Costa, mudando o alvo para o primeiro-ministro. Mas a orientação continua a ser a mesma: o primeiro-ministro não vai comentar o que se passa na CPI até ao fim dos seus trabalhos. E o seu secretário de Estado Adjunto, António Mendonça Mendes, também implicado por João Galamba na audição de quinta feira, deve seguir o mesmo guião.
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