Rui Rio voltou a usar o Twitter para criticar os apoios que o Estado português vai conceder, na forma de adiantamento de receitas de publicidade institucional, à comunicação social. No dia em que foram conhecidos os detalhes sobre o apoio, num valor total de 15 milhões de euros aos quais se subtrai o valor dos impostos - são assim 11,2 milhões de euros de investimento do Estado em campanhas institucionais.
O líder do PSD, porém, referiu-se a “15 milhões de € de impostos”, que serviriam “para ajudar a pagar os programas da manhã e o Big Brother, que voltou em força”, numa referência à resolução do Conselho de Ministros publicada esta terça-feira que anunciou os dois grupos de media que vão receber a maior fatia do apoio: a Impresa, que inclui a SIC e o Expresso, e a Media Capital, da TVI e Rádio Comercial.
Rui Rio tinha feito análise semelhante há cerca de um mês, quando foi conhecido o montante do investimento e voltou à carga no início deste mês, quando equiparou a comunicação social a fábricas de “móveis ou sapatos”. É também às críticas que entretanto surgiram que Rio responde no tweet desta terça-feira. “Tanto me têm atacado por eu não compreender esta urgência democrática”, aponta, antes de acrescentar um link para a notícia em causa.
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