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Opinião

Ao fim de quantas mortes acaba um estado de graça?

O debate não é sobre as evidentes fragilidades estruturais do INEM. É sobre a negligência de uma ministra que podia ter evitado uma greve com uma reunião. Montenegro disse que o governo não pode “andar atrás de pré-avisos de greve”. Foi atrás de mortes. Confirmando-se a causalidade entre a greve e essas mortes, a consequência é a demissão da ministra. Não há estado de graça que proteja um governante disto.

Tem sido refrescante ver a mudança do ambiente do comentário político. Onde antes havia excitação, há ponderação. Onde antes havia julgamento, há compreensão. Toda a gente acha grave o que aconteceu com a greve no INEM, na semana passada. E quase todos os comentadores acham excessivas consequências políticas para uma ministra que, desde que chegou ao lugar, soma erros, conflitos e desastres.

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