A sua obra teve uma pátria, uma comunidade, uma família e um rosto. Não se dedicou a distribuir bens importados e a esmagar produtores. Não comprou uma empresa pública já feita e poderosa. Não quis dinheiro do Estado para providenciar serviços públicos. Tivéssemos mais com as preocupações sociais e capacidade exportadora de Nabeiro e teríamos menos herdeiros do rentismo atávico que nos atrasa
As estátuas são uma apropriação pobre das contradições da vida. Ainda assim, depois da morte de Rui Nabeiro, interessa-me a sua excecionalidade, que o título de “comendador” reduz à mesma condição de tantos que não mereceriam estar ao seu lado.
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